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» Tendência de crescimento em ataques a bancos preocupa SindBancários

Segundo o sindicato, número de ocorrências em 2012 igualou o mesmo período de 2011
O ataque ao Banco do Brasil de São Francisco de Paula na madrugada desta terça-feira, na Serra, foi o oitavo realizado a agências bancárias do Rio Grando do Sul em sete dias do mês de agosto. Conforme dados do SindBancários, são quatro em Porto Alegre e a outra metade no interior do Estado.

Se confrontados os números deste ano com os do ano passado — entre assaltos, tentativas, sequestros, furtos e arrombamentos —, a estatística mostra a tendência de crescimento. Até agosto de 2011, foram 66 ataques a bancos no RS. Com relação a 2012, se levados em conta somente os primeiros sete dias do mês, a soma chega a 67.

— Estamos extremamente preocupados. Não podemos ficar esperando acontecer mais ataques ou até mortes — ressalta o diretor jurídico do SindBancários e coordenador do Coletivo Estadual de Segurança Bancária, Lúcio Paz.

A situação do Interior é a que mais preocupa o sindicato. São 50 ataques em 2012. Por possuir diversas estradas que funcionam como rotas de fuga pelos bandidos e depois para troca de veículos, as cidades ainda enfrentam o baixo efetivo no policiamento. Em São Francisco de Paula, somente dois PMs enfrentaram cinco criminosos fortemente armados.

— A ousadia é muito grande. Os municípios do Interior não têm monitoramento, câmeras externas. A vulnerabilidade do sistema de segurança facilita o êxito dos criminosos — atesta Paz.

Para chegar a um acordo comum sobre o assunto, o SindBancários pede a retomada do grupo de trabalho de segurança bancária, formado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), sindicatos de vigilantes, polícias Civil e Militar, além dos próprios bancos. O trabalho interinstitucional visa a dialogar sobre políticas públicas a serem tomadas para proteger as agências da criminalidade.

Na próxima quinta-feira, às 10h, as categorias se reúnem com o governo do Estado para apresentar um projeto de lei que busca incorporar uma estrutura mais eficaz nas agências, segundo o SindBancários.

Fonte: Zero Hora



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