A FINTRAVE e a CONTRASP, juntamente com seus filiados, estão trabalhando em conjunto com a Comissão de Segurança Pública para emplacar a troca de armamento dos vigilantes, além de outras medidas necessárias para inibir os ataques violentos que estão massacrando os vigilantes no Brasil.
Em Audiência Pública para discutir a federalização dos crimes praticados contra as transportadoras de valores, realizada no dia 30 de novembro, a FINTRAVE e a CONTRASP defenderam para as autoridades o lado dos trabalhadores: através de jornais, vídeos e pesquisas foi evidenciado no Plenário da Câmara dos Deputados a chacina contra os vigilantes de carro-forte, escolta armada e patrimoniais no exercício de suas funções.
“Esta atuação é importante para os vigilantes de todo o Brasil, que querem mudanças. O poder bélico dos criminosos é muito pesado e precisamos de transformações para fornecer um poder de reação e para proteger a vida dos vigilantes”, defende João Soares, Presidente da CONTRASP.
Após a exposição na Audiência, ficou entendido que existem medidas precisando ser abordadas no âmbito legislativo para inibir os ataques violentos. Para isso, a CONTRASP, representada pelo seu Diretor Jurídico Artur Lucio de Almeida Vasconcelos, e a FINTRAVE, representada pelo seu Presidente Carlos José das Neves, estiveram presentes, nesta terça-feira (06/12), no gabinete da Comissão de Segurança Pública alinhando as exigências para um projeto de lei que forneça aos vigilantes o direito de se proteger, com o apoio dos deputados Arthur Maia e Arnaldo Faria de Sá.
Entre elas, estão: a troca de armamento nas bases e nos carros-fortes de viagens, as blindagens nos motores de carros-fortes e o agravamento da pena de criminosos que forem pegos com explosivos.
“Os maiores assaltos que temos em carros-fortes são realizados quando os criminosos passam em frente do carro e atiram no motor. Atualmente, apenas o habitáculo do vigilante é blindado e a parte frontal é o alvo, forçando a parada do veículo”, explica Carlos José das Neves, Presidente do Sindvalores/DF e da FINTRAVE.