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Auditores Fiscais do Trabalho defendem autonomia na fiscalização

Na manhã desta terça (24), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Delegacia Sindical no Distrito Federal realizaram uma manifestação contra os recorrentes ataques à estrutura da Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT.

No ato, o Sinait fez sérias denúncias quanto as atitudes indevidas de autoridades do Ministério do Trabalho (MTb), que vão desde exoneração de Auditores Fiscais até tentativas de interferência política direta em ações fiscais. Carlos Silva, presidente do sindicato, falou dos abusos. “Todas essas ações são para enfraquecer a Inspeção do Trabalho em benefício do empresariado desonesto, que não cumpre a lei”, esclareceu.

Em nota pública, o Sinait citou a publicação da Lista Suja como pivô da perseguição sofrida pela categoria. Trata-se de um cadastro anual de empresários e empresas que exploram o trabalho escravo no Brasil e que são flagrados pela fiscalização.  A divulgação dos nomes dos acusados foi suspensa no final de 2014 pelo Supremo Tribunal Federal, com decisão revista em maio de 2016. Desde então, o Ministério Público do Trabalho cobra do MTb a volta da publicação da lista que já foi preparada pela SIT, mas engavetada pelo Ministério.

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A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasília – participou do protesto em defesa dos auditores fiscais e da autonomia nas fiscalizações. Yuri Soares, secretário de Políticas Sociais falou da perseguição. “Esses ataques contra a SIT e seus profissionais fazem parte do pacote maior de retrocessos que os golpistas tentam implementar em cima da classe trabalhadora”, explicou. “A repressão contra os fiscais que denunciam os empresários que descumprem a legislação trabalhista , além das reformas do Trabalho e Previdência e a retirada de direitos sociais, trabalhistas e econômicos, prejudicam a classe trabalhadora e beneficiam ainda mais os bancos, o empresariado e o capital financeiro”.

Também participaram do ato representantes do Sindicato dos Comerciários, Fetracom, Contracs e Sindicato dos Vigilantes.

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Fonte: CUT Brasília com informações do Sinait




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