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Frente em Defesa do Serviço Público engrossa debate contra desmandos de Rollemberg

Servidores de diversas áreas do funcionalismo distrital se reuniram nessa segunda-feira (14) para engrossar a Frente em Defesa do Serviço Público. Os trabalhadores realizaram um intenso debate sobre os prejuízos que Rodrigo Rollemberg está gerando para os trabalhadores e planejam um plano de mobilizações.

Nesse início do trabalho da frente, as discussões nortearão as ações da frente para barrar os calotes. Na próxima segunda-feira (21), às 19h, na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a frente volta a se reunir com a participação de mais entidades e organizações voltadas para o fortalecimento da defesa dos servidores públicos.

Para a diretora do Sinpro-DF e componente da Frente em Defesa dos Servidores Públicos, Rosilene Corrêa, neste momento, é importante todo o apoio possível para lutar contra a retirada de direitos. “Estamos convidando todos os sindicatos parceiros que ainda não integram à Frente, para engrossar nossa luta. A ideia é que, nas próximas reuniões, um plano de mobilizações já esteja traçado”, afirmou.

Rodrigo Rollemberg vetou reajustes e propostas de reestruturação de carreira para servidores públicos em 2018, além de mais de 8 mil vagas de concurso público previstos para a Secretaria da Criança, Polícia Civil e Militar. Os ataques foram feitos através do veto de inúmeras emendas parlamentares feitas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, publicada no Diário Oficial do DF na última quinta-feira (3/8).

O governador caloteiro ainda pretende, a partir do mês que vem, fazer o parcelamento do salário dos servidores. A justificativa dada é o déficit nas contas do governo. Os trabalhadores atingidos terão os salários parcelados em duas vezes. Entre as categorias que sairão prejudicadas estão os servidores das secretarias de Educação, Saúde, Criança e de Segurança, Defensoria Pública, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Departamento de Trânsito (Detran).

Para o presidente do Sindetran DF, Fábio Medeiros, é um absurdo o governo declarar que as contas não fecham. “Acreditamos que ele queira fazer isso não por falta de recursos, mas para implantar o terrorismo nos servidores. E também dizer pra população que o funcionalismo público é o culpado pela suposta crise fiscal e econômica”, declarou.

Fonte: CUT Brasília




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