Os vigilantes de Transporte de Valores de Santa Catarina aprovaram ontem (23/05) estado de greve em resposta à contraproposta apresentada pelas empresas de somente 4% de aumento salarial, índice menor que a inflação dos últimos 12 meses. Além disso, os patrões se comportaram de forma arrogante e autoritária na mesa de negociação, dizendo que esta “era a proposta final e pronto”.
Desta forma provocam a categoria e os levam a preparar uma nova greve, a exemplo da greve do ano passado que durou uma semana. Brinks e Prosegur são as empresas que dominam o mercado de transporte de valores em Santa Catarina e com este comportamento demonstram, mais uma vez, o caráter insensível e de desprezo para com os trabalhadores. Vale lembrar que o principal motivo da greve o ano passado foi o fim das jornadas de trabalho escravas de até 16 horas por dia, sem o pagamento de todas as horas extras, o famigerado banco de horas.
Os vigilantes brasileiros, especialmente os de transporte de valores, que se reuniram no mês passado na sede da CNTV em Brasília para reforçar a unidade e a luta em todo o país, apoiam a luta dos colegas catarinenses e denunciam aos colegas vigilantes de todo o mundo a exploração das empresas Brinks e Prosegur. Todo apoio e solidariedade aos vigilantes de carro forte de Santa Catarina.