full screen background image

Vigia permanece sedado e respira por aparelhos na UTQ de Limeira

O vigia Wilson Teles, 53, que estava no interior da loja Pagotti Iluminações quando ocorreu o incêndio na madrugada do último sábado (7), foi sedado e respira com a ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia de Queimados da Santa Casa de Limeira. Segundo a nora do segurança, Liliane Paulino, os médicos disseram à família que o pulmão da vítima está muito escuro em virtude da fumaça inalada no interior do estabelecimento. “Os médicos disseram que está escuro e com 5% a 10%, do tamanho de um grão de feijão apenas limpo”, disse Liliane.
Segundo a familiar, Teles ficou das 5 às 15h de sábado na sala de emergência do pronto socorro do Hospital São Luiz, quando foi transferido à UTQ de Limeira até ser sedado na segunda-feira (9). Além de ter inalado fumaça, o vigilante apresentava queimaduras de 2o e 3o graus nas mãos, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.
“Ele deu entrada já na UTQ, depois melhorou e até brincou que eles mesmo se deu alta, que ia sair no sábado. Aí depois no dia 9 ele foi entubado como está até hoje”, afirma a nora. Até a tarde de ontem (11), Tribuna apurou que o quadro estava estável. “Não queremos doações ou dinheiro, apenas que as pessoas rezem por ele, pois a casa está mais triste, os donos e funcionários da loja estão ligando, perguntando, é muito querido”, disse.

Família questiona ação dos Bombeiros
Na terça-feira (10), Liliane deixou um comentário no site da Tribuna, questionando a conduta da operação dos Bombeiros, sargento Ted, publicada na reportagem de terça. Segundo o bombeiro, depois de 30 minutos no local, eles teriam sido informados por funcionários do estabelecimento, que um vigia dorme no local, mas que não sabiam se ele havia conseguido escapar ou se estava no interior do prédio. No site do jornal, ela rebateu: “engraçado, depois de 30 minutos os Bombeiros foram dar conta que meu sogro estava lá dentro? Eles foram avisados, mas questionaram que não havia vítimas no local, e se não fosse o funcionário entrar e salvá-lo, ele teria morrido (…)”, questiona.
Procurado ontem nesta quarta-feira (11) pela Tribuna, Ted contestou a informação dos familiares e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos sobre o procedimento adotado. “Quando chegamos ao local, as portas estavam quebradas e abertas. Por dedução, alguém teria saído por ali caso estivesse dentro, por isso que não procuramos logo que chegamos. Mas assim que o gerente nos disse que talvez tivesse alguém lá dentro, paramos o que estávamos fazendo e passamos imediatamente a procurar alguma vítima, quando encontramos ele desmaiado”, afirma o sargento.

Fonte: Tribuna do Povo – Araras-SP



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *