Empresas e governos buscam aprimoramento das ações em ocasiões de porte Para falar em eventos de porte nos próximos anos, é preciso pensar no Brasil. Prestes a receber a conferência Rio+20, em junho deste ano, o País ainda será sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. É por essas razões que o Seminário de Segurança LAAD 2012 dedica um módulo à segurança em grandes eventos. Secretário Extraordinário para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Dr. Valdinho Jacinto Caetano foi o responsável pela abertura do ciclo de palestras e detalhou medidas que estão sendo analisadas em conjunto com todas as esferas de poder para otimizar os serviços de segurança em grandes ocasiões: “estamos trabalhando com o reforço preventivo em aeroportos e pontos de fronteira, além da maior fiscalização sobre produtos importados. Também estamos agindo com o Ministério das Relações Exteriores para facilitar a identificação em caso de infrações.” Com relação aos eventos esportivos, Caetano afirmou que o comportamento de torcedores é uma preocupação, mas não dita os rumos das ações da secretaria: “sabemos que alguns grupos são conhecidos por causar problemas em seus países. Mas estamos atentos a todas as vertentes sem exageros. A segurança está preparada, mas trabalha principalmente para que não ocorram transtornos e todos possam aproveitar a festa.” O posicionamento é parecido com o de Guy Zuri, Diretor do Departamento de Segurança Nacional do Israeli Export & International Cooperation Institute (I.E.I.C.I), que, no caso da Copa do Mundo, ressalta a importância de se manter o foco do evento, que é voltado para esporte e entretenimento: “a segurança lida com dois tipos de problemas em megaeventos esportivos: ameaças terroristas, que são uma questão mundial, e também problemas localizados, como as torcidas. O objetivo da inteligência é oferecer o máximo de segurança da forma mais aberta possível. A prioridade do evento é que as pessoas se divirtam.” Com larga experiência em segurança de megaeventos como o Superbowl 2012 e os Jogos Olímpicos de 92, 2000 e 2004, a israelense ISDS trabalha, sobretudo, com a prevenção. Garantir que a segurança seja a primeira preocupação dos organizadores é uma das missões da empresa: “segurança começa muito antes de se construir um estádio, por exemplo. É preciso determinar áreas críticas e pontos vulneráveis. Deve ser feito um trabalho analítico de cada ameaça, pois assim como na área médica, o mais difícil é o diagnóstico. Se não houver capacidade de avaliação e prevenção, nem adianta começar”, analisa o Consultor Sênior da ISDS, Shemi Alaloof, que aponta ainda os fatores primordiais para o bom funcionamento de um esquema de prevenção: |
Fonte: Tecnologia e Defesa |
» Segurança em grandes eventos é tema de discussões na LAAD 2012
fev 17, 2015Sindvalores SindicatoNotícias
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