RIO – O delegado federal Luiz Fernando Corrêa é, de novo, o diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Ele havia se afastado do cargo, em 17 de fevereiro, depois que o Ministério Público Federal o acusou de superfaturar em R$ 17 milhões a compra de equipamentos para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Ainda em fevereiro, o juiz Antonio Cláudio Macedo Silva, da 8ª Vara Federal de Brasília, arquivou o processo e criticou a ação do Ministério Público, afirmando que não houve prejuízos aos cofres públicos na atuação de Corrêa em contratos dos jogos Pan-Americanos de 2007.
Sem fazer alarde ou dar entrevistas, Luiz Fernando Corrêa reassumiu o cargo este mês e, em palestra na quarta-feira, durante um seminário realizado no Riocentro, definiu como prioridade da coordenação de segurança da Rio 2016 o estabelecimento das responsabilidades de cada setor, seja ele público ou privado, que atuará no policiamento do megaevento. Durante a palestra, Luiz Fernando defendeu a criação de modelos de segurança como o grande legado que as Olimpíadas deixarão para o Rio e para o país. Ele lembrou que, além dos equipamentos de alta tecnologia que serão comprados, a realização dos jogos no Rio proporcionará ainda uma maior capacitação de policiais e de vigilantes privados, além da integração das diversas esferas de segurança, que terão mais bem definidas suas atribuições e responsabilidades. Ostentando a pequena insígnia do Comitê Olímpico na lapela, Luiz Fernando retornou ontem ao Riocentro para assistir à palestra do ex-diretor de Polícia Federal e consultor de Segurança Privada, Adelar Anderle, que falou sobre a importância de um novo estatuto de atuação da segurança privada. O assunto, aliás, foi a pauta do dia. Anderle explicou que só para a Copa do Mundo, daqui a dois anos, estão sendo contratados 50 mil vigilantes: — Eles vão trabalhar na segurança de estádios, concentrações, hotéis e espaços reservados para a FIfa. Farão a segurança intramuros do evento, enquanto as forças de segurança pública farão a segurança do entorno e de deslocamentos. Nos estádios, eles vão trabalhar em meio ao público, se antecipando a qualquer problema. Esses 50 mil serão selecionados no universo de 680 mil vigilantes privados registrados que atuam no mercado e serão treinados nas 217 escolas existentes no país — afirmou Anderle. |
Fonte: Extra RJ |
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fev 17, 2015Sindvalores SindicatoNotícias
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