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» Número de assaltos a carros-fortes no estado de SP dobra, diz secretaria

Oito casos foram registrados desde janeiro, sendo 3 na região de Campinas.Segurança foi morto durante assalto em Hortolândia, SP, na quinta-feira.

 

Os oito assaltos a carros-fortes no estado de São Paulo registrados desde o mês de janeiro representam crescimento de 100% em relação à quantidade de ataques ocorridos em todo o ano passado, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pú-blica (SSP-SP). A região de Campinas (SP) registra três casos de assaltos a carros-fortes este ano.

 

Na tarde de sexta-feira (22), familiares e amigos foram ao enterro do funcionário da empresa de segurança Gilmar Barbosa, de 39 anos, morto na quinta-feira (21) durante troca de tiros com seis ladrões no bairro Jardim Amanda, em Hortolândia (SP). “Durante 18 anos perdi muitos amigos e infelizmente viemos enterrar mais um”, lamenta o ex-funcionário da empresa Darci Pavan. Casado e pai de uma menina, Barbosa foi chamado para substituir um outro integrante da empresa. Um outro vigilante ficou ferido e está em estado grave após ser atingido com um tiro no tórax e outro na perna esquerda. Élcio de Souza está internado no Hospital Metropolitano de Campinas e permanece internado com quadro de saúde estável.

 

Um dos vigilantes que estavam no carro-forte no momento da troca de tiros relatou à polícia que os criminosos levaram um malote com R$ 200 mil. Os criminosos não haviam sido presos até a publicação da reportagem. A polícia calcula que mais de 30 disparos foram efetuados por conta do nú-mero de cápsulas encontradas no local. O banco estava aberto e havia clientes no local no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido dentro da agência.

 

Para o sindicato dos trabalhadores do setor, (Sindicato dos Vigilantes de Campinas) o nú-mero de ataques cresceu porque houve um cerco às quadrilhas de sequestro relâmpago e os criminosos mudaram a forma de agir. A categoria também reclama que a proteção da blindagem dos carros-fortes é insuficiente, uma vez que os funcionários precisam percorrer longas distâncias até o interior das agências bancárias. A diferença de calibre das armas usadas por funcionários e criminosos também é destacada.

 

Fonte: G1 Campinas e Região




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