Na terça (10), às 13h45, houve audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, em São Paulo, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores em carro-forte. Os companheiros cruzaram os braços dia 2 de julho por reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho e permanecem em estado de greve.
Apesar de mais uma tentativa de conciliação por parte da presidente da sessão no TRT, juíza Anelia Li Chum, os patrões rejeitaram a proposta feita na audi-ência do dia 3 de julho, que previa reposição da inflação (INPC/IBGE) com 1,5% de aumento real (total de 6,43%) e melhorias em outros itens da nossa pauta de reivindicações. Caso aceita pelo patronato, a proposta do Tribunal abriria espaço para a negociação.
No entanto, por conta da intransigência patronal o dissídio coletivo vai a julgamento. Na audiência, foi sorteado relator do processo o juiz Antero Arantes Martins, que deve definir a data do julgamento após receber os autos, que devem chegar às suas mãos no prazo de 48 horas.
João Passos, presidente do SINDFORTE/SP comenta: “Todas as nossas tentativas de acordo esbarraram na prepotência dos representantes patronais. Mas, estamos confiantes que a Justiça não vai compactuar com arrocho salarial”.
Reivindicações – A pauta inicial incluiu reposição da inflação, mais aumento real de 7%; incorporação do Risco de Vida de 30% nas férias e 13º salário; aumento do VR/VA paraR$ 25,00, para todos da categoria; fim do salário de ingresso; Piso de R$ 1.300,00 para sala de valores e administrativos; PLR ou PPR em todas as empresas; e fim do teto para aplicação do reajuste salarial no setor administrativo e chefias em geral.
Fonte: SINDFORTE/SP