Pelo legítimo direito de reivindicar, garantido na Constituição Federal, o SINDVALORES-DF tem realizado paralisações nas empresas para cobrar os 15% do Adicional de Risco de Vida que ainda falta para completar os 30%. Adicional esse para ser pago na data-base de agosto de 2013. No entanto, as empresas se recusam em negociar.
Inicialmente a estratégia do Sindicato foi a de paralisar a cada dia uma empresa. E no dia 06/07 aconteceu uma paralisação de um dia em todas as empresas como forma de pressionar os patrões a discutirem o Risco de Vida e outras reivindicações, como o pagamento opcional do vale transporte em dinheiro.
A reivindicação do Risco de Vida é mais do que justa, pois inúmeros trabalhadores estão perdendo a vida em confronto com os bandidos. Os ataques a carro forte acontecem em todo o Brasil com mortes e feridos em nossa categoria, portanto é uma profissão de risco extremo.
Após a paralisação de sexta, além das ameaças de retaliação por parte de algumas empresas, principalmente a Confederal, o TRT/DF mandou quatro Mandatos Proibitórios contra o SINDVALORES/DF, afirmando que, em caso de greve dos vigilantes de Transporte de Valores do DF, apenas 30% devem fazer a greve e os 70% restantes devem trabalhar.
Como fazer pressão e reivindicar com essa conta do TRT/DF?
Já em Santa Catarina, o entendimento é diferente. Os trabalhadores de transporte de valores entraram em greve dia 02/07 e no dia 12/07 o TRT/SC julgou a greve como não abusiva, ou seja, legal e ainda mandou as empresas pagarem os dias parados. Muito diferente daqui do DF.
Lamentamos esse entendimento e sabemos que ele não afeta apenas os vigilantes de transporte de valores, outras categorias passaram pela mesma situação. Os vigilantes patrimoniais, por exemplo viveram essa situação em fevereiro, durante a greve da categoria com oficiais de justiça procurando a direção do Sindicato para entregar intimação mandando mais da metade dos vigilantes voltar ao trabalho.
As empresas se aproveitam dessa situação para massacrar os trabalhadores, se recusando em negociar as reivindicações da categoria.
No entanto, a direção do SINDVALORES e os vigilantes de carro forte não se deixarão intimidar. Continuaremos lutando pelo que é justo e em defesa das nossas reivindicações.