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» MG: Polícia Militar não faz escoltas de valores

Em Minas Gerais a Polícia Militar oferecia serviços de escolta de valores a pessoas com destino a agencias bancarias para realizarem depósitos ou saques bancários. Para tanto era necessário apenas recolher uma taxa de serviços destinados aos cofres do Estado. O que também não deixava de ser uma forma preventiva de policiamento. Em contra partida, enquanto policiais eram empenhados pelo Estado para atendimento a alguns poucos privilegiados, o cidadão que também paga impostos era prejudicado na Segurança Pública. Baseado nesse argumento e na Lei Federal 7.102 de 1983, que em seu artigo 3º prevê que, o transporte de valores serão executados por empresas especializadas contratadas; ou por pessoas do próprio estabelecimento financeiro com pessoal próprio aprovados em cursos de formação de vigilantes autorizados pelo Ministério de Justiça. A Polícia Militar só está autorizada a fazer escoltas de valores e documentos do Estado.  Existem também leis estaduais e municipais que regulamentam esse tipo de serviço. E todas proíbem a polícia de prestar esse tipo de serviço. Diante disso Governo de Minas pôs fim ao serviço de escolta. (CP)

 

Empresas particulares fazem escolta de valores

 

Como os roubos estão longe de um fim e a Polícia Militar não pode mais fazer escolta de valores e acreditando que Seguran-ça Pública pé dever do Estado, mas responsabilidade de todos, fomos à busca de empresas que prestam esse tipo de serviço. Em Uberaba encontramos três que fazem escolta armada de valores. São os carros fortes. Caminhões blindados com profissionais capacitados, habilitados e fortemente armados. Buscam o dinheiro e entregam dentro da agencia bancária. Tudo por conta e risco da empresa.  A reportagem do Jornal da Manhã conversou com os gerentes das três empresas, mas pediram para não serem identificados por questões de segurança. Mas todos foram unanimes em afirmar que fazem o serviço independente de valores. O preço pelo serviço é diferenciado mas todos cobram o seguro embutido. Segundo um desses gerentes, que reside em Uberlândia, mas vem a Uberaba três vezes por semana, garante que em alguns casos o valor não ultrapassa R$ 100. “O que gostaríamos de dizer é que nem sempre o bandido leva só o dinheiro. Leva também a vida de quem esta transportando. E a vida não tem preço. Ao contratar uma empresa seu risco é zero. Se houver um assalto não é problema dele. O problema é das empresas de transporte de valores. E as boas empresas do ramo só saem para buscar dinheiro com o seguro previamente feito”, conclui o gerente. Existe também a escolta armada feita por empresas que não dispõe de carros fortes, mas neste caso o preço do serviço é bem maior, existe um limite de valores e não podem entrar nas agencias bancárias.

Fonte: O Sentinela.




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