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» Carros Forte: Após ataques, sindicato (SP) cobra PM

Entidade quer saber da polícia sobre motivo da violência e do índice de roubos na RMC

 

Após sete ataques a carros–forte na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o SindForte (Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Carro-forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada, seus anexos e afins do Estado de São Paulo) decidiu pedir explicações à PM (Polícia Militar) sobre o motivo da violência e o alto número de ataques na região.

 

A entidade se reuniu com a PM de São Paulo e Campinas há cerca de 20 dias. Durante a audiência, Lúcio Claudio de Souza Lima, responsável pela subsede do SindForte em Campinas, afirmou que foram solicitadas explicações aos comandos sobre a “razão de tanta violência”.

 

Com a legislação limitando a blindagem nos carros e o armamento disponível, o profissional que faz vigilância no transporte de valores tem mudado a rotina na região, segundo Lima. Restrições à exposição nas redes sociais e a outros indícios que levem à identificação da profissão, como pendurar o uniforme no varal, são pedidos da entidade que representa a categoria para tentar garantir a segurança dos profissionais.

 

Segundo ele, uma comissão de segurança pública foi formada pelo sindicato e pela Polícia Federal, para elaborar e apresentar um projeto de lei no Congresso Nacional. O objetivo é reforçar os equipamentos de segurança dos vigilantes e dos carros-fortes.

 

“O enfrentamento é totalmente desproporcional”, avaliou Lima. Desde 1983, uma lei federal restringe o uso de armas e a blindagem dos carros-fortes. Lima defende que os vigilantes possam ter autorização para uso de armas de fogo “mais competitivas”, observando que as quadrilhas possuem armas de uso exclusivo das Forças Armadas.

 

Por outro lado, o Setvesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado de São Paulo), que representa as empresas, acredita que as determinações feitas pelo Ministério do Exército para a blindagem, e pela Polícia Federal para o armamento, não precisam ser alteradas.

 

Por meio de nota, a diretoria da entidade ressaltou que o mais importante seria combater o trá-fico de armas, “para que não cheguem às mãos das quadrilhas”.

 

PROCURA

Mesmo com o aumento da violência contra os carros-fortes, o segmento de transporte de valores registra crescimento. De acordo com Lima, os salários tiveram aumento de 6,36%, em julho, mas não se deu em função do aumento dos ataques, mas sim por meio de negociação coletiva

 

Fonte: Todo Dia Campinas




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