Três assaltantes sequestraram a família do tesoureiro de prenome Valdir na madrugada desta quinta-feira (22). O tesoureiro mora na avenida 2000, bairro Belo Horizonte e os assaltantes renderam ele, a esposa e três filhos do casal.

Por volta das 4h, uma parte do bando rumou em direção a uma estrada vicinal no município de Itupiranga com a mulher e os três filhos.

Pela manhã, por volta das 8h, um assaltante seguiu dentro do carro do tesoureiro em direção ao banco. A intenção seria realizar um roubo na modalidade “sapatinho”.

Este formato de roubo está sendo muito usado ultimamente pelas quadrilhas de roubo a banco, pois não desperta muito a atenção da polícia e nem precisa uma quantidade grande de assaltantes e armamentos, como ocorre na modalidade “vapor”.

Ocorre que a polícia, de alguma forma, ficou sabendo das intenções do bando e já havia uma intensa movimentação de policiais nas cercanias e dentro do banco.

A partir desta percepção e diante da intensa movimentação em torno da agência bancária, o assaltante que estava com o tesoureiro abortou o assalto e tratou de avisar aos comparsas que estavam com os parentes do executivo na estrada vicinal.

Um grande cerco foi montado, inclusive contou com o apoio do Grupamento Aéreo (Graer). Várias buscas foram realizadas nas estradas vicinais de Marabá e Itupiranga, mas até o fechamento desta edição nenhum assaltante foi preso ou identificado.

As buscas foram coordenadas pelo delegado Ricardo Oliveira do Rosário e por policiais militares comandados pelo capitão Jeanderson Saraiva. O Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) deve ser acionado para entrar no caso, bem como o Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) deve investigar para tentar identificar e prender os assaltantes.

Vale lembrar, porém, que mesmo um funcionário de banco e os familiares deles sendo sequestrados, sozinho não tem condições de abrir o cofre, pois o sistema de segurança do banco se encarrega de dificultar a ação dos bandidos e tem vários mecanismos de segurança.