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» Vigilantes decidem continuar em greve após assembleia no RJ

Empresários seguem irredutíveis e dizem que não acatarão reivindicações.
Representantes de nove cidades do RJ estiveram no encontro.

 

Após uma assembléia realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta quarta-feira (28), o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro(SindVig) decidiram manter a greve que já dura 35 dias. A audiência de conciliação entre os vigilantes e as empresas não chegou a acordo. Participaram do encontro representantes das cidades do Rio, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita, Campos, Macaé, Friburgo, Angra dos Reis e Volta Redonda.

 

Segundo o SindVig, os empresários continuam irredutíveis em suas propostas e afirmaram que não vão acatar as reivindicações dos vigilantes. Segundo o Presidente do Sindicato das Empresas e Segurança (Sindesp), Frederico Crim, ele não pretende descumprir o acordo feito com os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói, de Petrópolis, de Duque de Caxias, de Itaguaí e de São João de Meriti.

 

A desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice – Presidente do Tribunal,  enfatizou que a proposta dos trabalhadores não é absurda, muito pelo contrário. Para a magistrada o Rio de Janeiro é uma das cidades com o custo de vida mais caro do mundo, sendo, portanto mais que justo um aumento significativo, valorizando a categoria que expõe continuamente sua vida para proteger a de terceiros, assim como o patrimônio.

 

“Estou acompanhando a greve de vocês pela imprensa desde o início. As reivindicações são justas e a categoria está de parabéns por não ter acontecido nada de mais grave com a sociedade”, afirmou a desembargadora.

 

A desembargadora orientou ainda que o Sindicato patronal não desconte e não puna os vigilantes que estão em greve. Somente a decisão do colegiado do Tribunal tem competência para autorizar o desconto. As empresas, portanto, estão impedidas de descontar os dias parados.

Reivindicações
Entre as reivindicações da categoria estão a inclusão dos adicionais de risco de vida e periculosidade ao salário e de plano de saúde, além do aumento da diária em dias de grande evento, de R$ 80 para R$ 180.




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