A Polícia Civil de Mato Grosso instaurou inquérito para investigar o assalto a uma agência bancária em Campo Novo do Parecis, a 397 quilômetros de Cuiabá, ocorrido na tarde de terça-feira (30). Com este roubo chega a 19 o número de estabelecimentos bancários alvos de assaltantes este ano em Mato Grosso, de acordo com o Sindicato dos Bancários do Estado (Seeb-MT). O número é referente às tentativas e aos assaltos concretizados nas unidades pelo estado e se iguala ao total de ocorrências registradas em todo o ano passado.
Os depoimentos de testemunhas, perícia e os levantamentos preliminares nas investigações do roubo em Campo Novo do Parecis já começaram a ser feitos pela polícia do município. O caso deve ficar sob responsabilidade do Grupo de Combate ao Crime Organizado, setor da Polícia Civil que atua em situações desta natureza, conforme explicou o delegado Eder Leal, de Campo Novo do Parecis. O valor roubado pelos assaltantes ainda é desconhecido. Durante a ação, que durou aproximadamente 30 minutos, os ladrões levaram também as imagens do circuito interno de segurança da agência bancária, segundo o delegado. “Eles levaram as imagens do circuito. Isso atrapalha um pouco, mas não impede o trabalho porque muitas testemunhas filmaram a ação de fora do banco”, declarou o delegado, em entrevista ao G1. O roubo ocorreu nos mesmos moldes de dezembro, quando a mesma agência bancária foi alvo de assaltantes. Antes de fugir, os ladrões usaram clientes como escudo humano. A quadrilha ateou fogo um dos carros utilizados para escapar da polícia após abandoná-lo sobre a ponte do Rio do Sangue, a aproximadamente 15 quilômetros de Campo Novo do Parecis. Segundo Eder Leal, a polícia já identificou a participação efetiva de seis pessoas no roubo na agência. “Pelo menos seis executaram o crime. Mas possivelmente havia outros dando informações”, acrescentou. Para a polícia, o grupo já possuía informações sobre a rotina no banco e os períodos de maior movimentação no estabelecimento. Nesta semana, começava a ser feito o pagamento de salários aos funcionários públicos da cidade. Contudo, o delegado diz não haver condições de afirmar se os assaltantes desta terça-feira seriam os mesmos de dezembro. “Eles primeiro fazem a logística para depois praticar o roubo”, salientou o delegado. Violência |
Fonte: G1 – MT |