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» Imagens de câmeras no entorno do Fórum serão analisadas

Carros da polícia na frente do Fórum de Sumaré; investigação dos autores
O delegado João Batista Soares, responsável pelo inquérito que investiga o roubo de armas no Fórum de Sumaré, informou que câmeras do comércio e de casas da região vão ajudar no reconhecimento dos suspeitos. As gravações já são coletadas a fim de identificar o veículo utilizado durante o crime e chegar aos possíveis autores.
Por não haver câmeras de segurança pelo Fórum, o recurso encontrado pela polícia é o de pedir auxílio aos estabelecimentos que ficam ao redor do prédio. O delegado pretende seguir a pista de um veículo, possivelmente utilizado pelos assaltantes para transporte das armas. Ainda não foi contabilizado o número exato de armas roubadas. As armas e munições eram guardadas no Fórum como provas dos casos investigados.

De acordo com Soares, o vigia W.B.B., 60, que estava desarmado e ficou amarrado e amordaçado por cerca de sete horas durante o crime, já foi ouvido. O vigia foi rendido por duas pessoas encapuzadas armadas com uma espingarda calibre 12 e um revólver. W. foi amarrado e amordaçado, mas não sofreu agressões, o que aumentam as suspeitas de que quem efetuou o roubo sabia onde estavam as armas.

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo informou que estuda medidas a fim de complementar a segurança de todos os Fóruns do interior paulista.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do órgão, os vigias de todos os prédios trabalham sem o porte de armas, mas isso pode vir a mudar conforme for constatada a necessidade. A instalação de câmeras e detectores de metais também está nos planos do TJ.

SUSPEITAS

Soares acredita que o crime foi premeditado. Os assaltantes sabiam o que estavam buscando e onde estavam os itens. “Quem foi efetuar o roubo sabia o que buscava e onde estava exatamente”, disse o delegado.

Outro fator que aponta nessa direção é a falta de arrombamento das portas do prédio e a falta de violência ou agressão física ao vigia. “Tudo isso nos leva acreditar que eles tiveram algum tipo de informação privilegiada”, concluiu Soares.

Fonte: Todo Dia – Campinas



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