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» Vigia impede polícia de reconstituir morte de jovem em paintbal

Uma equipe da Polícia Civil de Minas Gerais foi impedida, na tarde desta quarta-feira, de fazer a reconstituição da morte de Andrey Teixeira, 22 anos. O rapaz morreu durante uma partida de paintball em julho de 2011, em uma fábrica desativada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O laudo aponta que a vítima teve traumatismo craniano.

Os portões estavam fechados com correntes e cadeados, e o vigia não permitiu a entrada dos policiais. Segundo a delegada Renata de Oliveira Lima, o segurança disse que só liberaria a entrada com ordens do dono. “Como o terreno foi vendido para um novo proprietário, e este não foi encontrado, a reconstituição deverá ser feita em outro dia”, disse ela.

Para Renata, foi uma surpresa não conseguir entrar o local, já que, mesmo sem ordem judicial, contava com a colaboração dos atuais proprietários, e não pensou em encontrar problemas. Agora, segundo ela, o novo proprietário será identificado e, se houver impedimento por parte dele, a Justiça será acionada, e um mandado de busca e apreensão, solicitado.

Os pais do estudante também estiveram no local e ficaram ainda mais revoltados quando souberam do impedimento. Para a mãe de Andrey, a aposentada Islar Teixeira, e o pai, João Batista de Oliveira, a morte do filho foi um homicídio.

“Andrey era um menino muito cauteloso, inteligente e jamais colocaria a própria vida em risco, ainda mais dessa maneira. Para mim ele foi empurrado”, contou a mãe, em lágrimas. O pai ressaltou que o filho não bebia, não fumava, não usava drogas e que era um estudante de Direito prestes a se formar.

A delegada Renata Oliveira descarta a hipótese de crime proposital, já que, a partir do inquérito e das investigações, nada indica que ele foi empurrado. “Ele estava sozinho na hora do acidente e as investigações indicam que ele caiu acidentalmente de uma das lajes. Os jovens que o acompanhavam não tinham motivos para querer feri-lo”, afirmou.

Fonte: Terra



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