Roubo a banco aconteceu no dia 14. Polícia investigação a participação de pelo menos outros dois comparsas
O assaltante preso do Banco do Brasil de Ribas do Rio Pardo, Marco Antônio Cuenca, 34 anos, já tinha oito passagens pela Polícia de São Paulo e estava foragido do regime semi-aberto paulista. Segundo o delegado da Delegacia Especializada de Reprepressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), Roberval Cardoso, o assaltante é “antigo no ramo da bandidagem”. As investigações até o momento concluem que a quadrilha de assaltantes já estava monitorando o Banco e planejou toda a ação. “Eles são profissionais, não roubam um local do nada, eles sabiam o queriam e iam encontrar”, explica. A suspeita da Polícia é de que a quadrilha tenha integrantes ou informantes de Mato Grosso do Sul, que conheciam bem a região de Ribas de Ribas do Pardo. De acordo com as informações colhidas no local do roubo, três pessoas praticaram a ação, mas outras pessoas podem ter participado dando cobertura, planejado ou até como mandantes do roubo. Marco, segundo a Polícia, ficou na área dos caixas eletrônicos dando cobertura para os outros dois comparsas, que pegaram o dinheiro do banco e as imagens do circuito de segurança. O valor roubado no local não é confirmado pela Polícia. Investigação – A investigação segue centralizada na Garras, mas o inquérito é de responsabilidade da Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, e delegacias de todo o Estado e outras regiões já acionadas para contribuir na identificação e captura dos foragidos. O objetivo é checar se Marco e a quadrilha tiveram participação em outros roubos no Estado ou fora. Um banco roubado há 2 anos em uma cidade do interior de MS era investigado, mas de acordo com Roberval, a suspeita já foi descartada e ainda não existe ligação comprovada da quadrilha com outros roubos. “Estamos aguardando informações da Polícia de São Paulo para identificar os possíveis comparsas de Marco e verificar se a quadrilha já era investigada por outros roubos”, diz. Os policiais também estão rastreando os possíveis locais por onde a quadrilha possa ter passado. As imagens da rodoviária de Campo Grande já foram analisadas, mas Marco aparece sozinho esperando um ônibus. A perícia de equipamentos do banco com que os ladrões tiveram contato pode possibilitar a identificação dos autores pelas impressões digitais, caso já tenham passagens pela Polícia. Prisão – Marco foi preso na sexta-feira (17), na divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraná, durante barreira da Operação Sentinela. Ele estava com duas pistolas calibre 380 com numeração raspada, cerca de R$ 96 mil em dinheiro e dois radiocomunicadores. A prisão foi feita por policiais federais e da Força Nacional. Marco estava com documentação falsa e tentou fugir. Ele confessou ter assaltado a agência bancária com mais dois comparsas na terça-feira (14). Ele não esclareceu se o dinheiro que carregava era parte do montante assaltado ou foi o que recebeu de “pagamento” por ter feito o roubo. Assalto – A agência bancária em Ribas do Rio Pardo foi assaltada por volta das 8h de terça-feira (14), uma hora antes do banco abrir para o público. Os criminosos renderam o vigia e funcionários e depois abordavam os clientes conforme chegavam à agência. O grupo de reféns foi deixado em uma sala durante a ação, que durou quase uma hora, e os bandidos fugiram. |
Fonte: Folha de Dourados |
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mar 23, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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