Com parte das agências bancárias fechadas em função da greve dos vigilantes, e com as que estão abertas funcionando apenas para transações que não envolvam dinheiro em espécie, boa parte da população vem recorrendo a casas lotéricas para o pagamento de contas. Para os clientes da Caixa Econômica Federal, as lotéricas funcionam como uma extensão do banco, permitindo saques e depósitos em dinheiro – com o cartão eletrônico – até um determinado limite.
O aumento da procura, contudo, está gerando filas nas lotéricas, e quem procura as lojas deve estar preparado para a demora na fila. Como ‘se virar sem a agência bancária O fechamento das agências bancárias pode ser contornado sem as enormes filas das casas lotéricas. Operações cotidianas como pagamento de contas, saques, depósitos, transferências de dinheiro e mesmo aplicações e resgate de investimentos podem ser feitas nos caixas eletrônicos. O que impede boa parte do público de se valer desse recurso é a falta de hábito. Muitos clientes preferem se valer do caixa do banco porque esse profissional se encarrega de algumas tarefas que o usuário do caixa automático precisa assumir. Também não é recomendável entregar o cartão a terceiros para que eles executem tarefas para o titular da conta. Essa pessoa normalmente não sabe a senha e a leva anotada em algum papel. Se essa informação chegar a pessoas mal intencionadas, o prejuízo é certo. Outra recomendação importante: os caixas eletrônicos têm um telefone que pode ser usado para tirar dúvidas. É melhor usar o telefone do que perguntar a outras pessoas na fila. A ajuda de terceiros pode ser bem intencionada, mas muitos ladrões se valem dessa oportunidade para lesar consumidores. Saques A operação de saque é a mais comum nos caixas eletrônicos, e maioria das pessoas está familiarizada com ela. Mas é preciso estar atento às notas disponíveis no equipamento. Na maioria dos equipamentos, a menor nota é a de R$ 10. Alguns têm notas de R$ 50 e de R$ 20, outros de R$ 20 e R$ 10. Sabendo isso, pode-se calcular o quanto vai ser possível sacar. Existe também um limite diário de saque para cada titular de conta, por questões de segurança. Contas Ao pagar uma conta, por exemplo, é preciso considerar que existe um sistema nacional de compensação para os “boletos”. Assim, é possível pagar qualquer conta em qualquer caixa eletrônico, desde que seja até a data do vencimento e que a conta tenha sido custodiada em um banco ligado ao sistema de compensação, o que vale para quase todas as cobranças, exceto alguns carnês de lojas – que geralmente são pagos no próprio estabelecimento. Para pagar um boleto, o consumidor deve ir a um caixa eletrônico do banco onde tem conta e, ao escolher a opção de pagar contas – disponível nos menus de todos os terminais bancários automatizados – observar se o equipamento que está usando conta com um leitor de código de barras. Se esse leitor existir, quando o sistema do caixa automático pedir, basta “mostrar” o código de barras para o leitor que ele identifica o valor e o beneficiário. Isso feito, o caixa eletrônico transfere dinheiro da conta do consumidor para o credor e emite o comprovante de pagamento. Se não houver leitor de código de barras, o consumidor vai precisar de um pouco de paciência e de uma boa acuidade visual – ou óculos de leitura. Acima do código de barras, existe uma sequência de algarismos. O cliente precisa digitar essa sequencia para que o caixa eletrônico identifique o título. Isso feito, o procedimento é o mesmo de quem paga a conta com o código de barras. Depósitos Fazer depósitos já é uma atividade comum para os usuários de caixas eletrônico, mas quem não está acostumado precisa se lembrar de que existem opções separadas para depósitos em cheque e em dinheiro. É uma boa ideia colocar o dinheiro (ou os cheques) no envelope próprio – e lacrar o envelope – antes de iniciar a operação. Isso acelera o procedimento. É preciso ter cuidado para não errar a digitação do valor depositado – um bom modo de se certificar de que está tudo certo é conferir cuidadosamente os dados que o caixa eletrônico apresenta antes de apertar a tecla que termina a transação. É preciso também estar preparado para uma demora maior antes do depósito ser liberado: operações feitas em caixas eletrônicos levam um dia a mais, em média, para serem consideradas concluídas, do que as feitas na boca do caixa. O caixas eletrônicos limitam – por questões técnicas – o número de notas e de folhas de cheque que pode ser colocado em cada envelope. Investimentos A maioria dos clientes prefere fazer e resgatar investimentos na própria agência. Nos bancos que estão funcionando apenas para transações que não envolvem dinheiro em espécie, isso continua a ser possível, já que as aplicações e resgates são feitas com débitos e créditos na conta corrente. Quando a agência estiver totalmente fechada, é possível fazer e resgatar investimentos direto no caixa eletrônico, de acordo com o menu de cada equipamento. Lembre-se de que o dinheiro será debitado, se você estiver fazendo o investimento, ou creditado, se você estiver resgatando. Nem sempre o crédito é imediato. O equipamento costuma mostrar na tela quando o dinheiro estará disponível. |
Fonte: Diário do Vale |
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mar 23, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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