Segundo o delegado Tadeu Brito de Almeida, do 12º Distrito Policial, a ação teve início quando um dos criminosos, que estava com um crachá do banco e vestido de terno e gravata, aproximou-se do vigia.

“Ele informou ao mesmo [vigia] que era funcionário e desejava falar com a gerente.

Ele estranhou e disse que não era possível, uma vez que o banco estava fechado.

O criminoso já rendeu o funcionário e disse perdeu, é um assalto”, explica o delegado.

Brito de Almeida afirma que a ação durou cerca de 40 minutos.

Pelo menos dez funcionários que chegaram ao local foram rendidos por outros quatro homens armados, e presos no banheiro da agência durante o desenvolvimento do roubo.

O curioso, explica Brito de Almeida, é a forma como o bandido que aparentemente liderava a quadrilha chegou à gerente.

“Ele acompanhou o vigia e pediu que ele cumprimentasse que visse, com um bom dia e o nome da pessoa.

Quando chegou à funcionária, informou que era aquela e foi até o cofre”.

Ao analisar a forma que o roubo foi planejado, o delegado trabalha com a hipótese de que os criminosos foram informados por alguém que tinha o conhecimento privilegiado do local.

“Talvez exista uma relação maior do que a esperada, pois sabia de detalhes.

Mas, é muito cedo para apontar suspeitos”, afirma.

Além disso, a polícia vai apurar sobre a presença de pessoas que estivessem aguardando pela saída dos criminosos da agência.

“A investigação vai procurar saber se havia estes indivíduos. Já estamos solicitando imagens de residências e comércios situados próximos ao local”, disse o delegado.

A Polícia Militar disse que as viaturas foram solicitadas por uma outra funcionária do banco. No pedido, ela informou que a quadrilha era composta por oito homens e que todo o dinheiro havia sido levado.

O banco não divulgou o valor levado pelos criminosos.

Eles fugiram antes da chegada da polícia e ninguém ficou ferido.

Até a publicação da reportagem nenhuma pessoa foi presa suspeita de ter participado do crime.
Fonte: G1