Entre os muitos problemas enfrentados pelos bancários e pela população, um tem chamado atenção: a insegurança nas agências. A cada dia, o número de assaltos a bancos aumenta e, em contrapartida, o que se percebe é a inatividade das organizações financeiras.
Os números falam por si. Na Bahia foram registrados 69 assaltos a bancos e 20 explosões de caixas eletrônicos. No total, são 89 ataques com sucesso, 74% a mais do que o todo o ano de 2010. Sem contar com as nove tentativas frustradas. Mesmo com as leis municipais que determinam, entre outras coisas, a instalação de biombos e um sistema de monitoramento por câmeras na parte interna e externa, não há redução de casos. Até porque não se observa o cumprimento às normas, muito menos fiscalização. Ou seja, há arbitrariedade de todos os lados. A Lei Federal nº 7.102 regula a segurança privada e obriga cada agência a possuir um plano de vigilância. Obviamente a norma não é respeitada. O Estado, por sua vez, também tem uma parcela de culpa já que concede os alvarás de funcionamento. Para completar, os bancos transferem a responsabilidade também para o cliente. Inclusive, durante a segunda rodada de negociação com os bancários, a Fenaban alegou que a segurança dos correntistas não interessava, portanto não seria discutida. Apenas entrariam em pauta questões ligadas à categoria. A postura revela que os banqueiros não têm nenhuma responsabilidade social nem compromisso em proteger a vida das pessoas. Quando se trata de setor bancário o mais importante é aumentar a lucratividade, que no primeiro semestre alcançou os R$ 27 bilhões. |
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia |
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mar 11, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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