A Polícia Militar de Gravatal foi acionada por volta das 8h20 de domingo por um cliente do banco. “Ele foi sacar dinheiro e encontrou notas queimadas no chão. Ao verificar as máquinas, viu que uma estava arrombada e nos acionou. Realizamos rondas, mas nenhum suspeito foi encontrado”, comenta um policial.

Ao verificar as imagens gravadas pelas câmeras de monitoramento, juntamente com o gerente da agência, os policiais constataram que o crime foi registrado perto das 7h, poucos minutos após a porta ser aberta eletronicamente. “Eram três homens. Dois deles, usando moletom e boné, entraram e cometeram o arrombamento com maçarico. O terceiro permaneceu no lado de fora, em um Renault Clio de Joinville”, aponta o militar.
Ainda de acordo com as imagens gravadas, foi possível constatar que os ladrões levaram apenas nove minutos e cinquenta e seis segundos para cometer o crime, desde que entraram na agência, arrombaram e fugiram. “Para trás ficaram apenas as cédulas queimadas. Agora investigamos o veículo, que até hoje (ontem) não tinha registro de furto.

No primeiro dia deste mês, seis homens invadiram o Supermercado Althoff, no Centro de Garopaba, e tentaram arrombar o caixa eletrônico. Eles só não conseguiram porque um vigia percebeu a ação e acionou a Polícia Militar. No último domingo de abril o alvo foi a agência do Banco do Brasil de São Ludgero. Um dos três caixas foi arrombado. Um pedestre que passava foi rendido e liberado sem ferimentos após o trio levar o dinheiro.

Quadrilhas percorrem bancos de todo o Estado

GRAVATAL – Um dia antes do caixa eletrônico do Banco do Brasil de Gravatal ser arrombado, outra agência do mesmo banco foi alvo de arrombadores em Joinville. Os criminosos estouraram pelo menos um dos terminais e levaram todo o dinheiro na madrugada de sábado.

“Há mais de uma quadrilha agindo no Estado. É possível perceber isso por causa das prisões que são feitas e com os ataques contínuos. Não é possível afirmar que o mesmo grupo que arrombou o banco de Joinville seja o mesmo de Gravatal. Mas, se não for, será uma grande coincidência, já que o carro que usavam era de lá”, comenta um investigador.