O júri popular, realizado no Fórum da Comarca de São Valentim condenou o réu acusado de participar da tentativa de assalto a banco em Entre Rios do Sul em junho de 2008. Claudi Rodrigues Corin foi condenado a 10 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado por sequestro, cárcere privado, extorsão, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo, além de 20 dias de multa. A defesa já entrou com recurso e Claudi aguarda em liberdade.

Claudi Rodrigues Corin, juntamente com os réus condenados em junho deste ano, Cristiano Francisco Lérner, Adriano Ribeiro dos Santos e Itacir Padilha eram acusados de pertencer a uma quadrilha de assaltantes de banco que cometeu diversos crimes no norte do Estado. Os réus já haviam sido condenados em abril de 2010, mas o júri popular foi anulado porque a defesa conseguiu desqualificar as provas do processo.

Adriano Ribeiro dos Santos, foi condenado a nove anos, três meses e 10 dias de reclusão por sequestro, cárcere privado, extorsão e formação de quadrilha. Itacir Padilha recebeu condenação de dois anos e seis meses de reclusão por formação de quadrilha e Cristiano Francisco Lérner recebeu a maior pena devido à condenação também por tripla tentativa de homicídio com 24 anos e oito meses de reclusão. Ainda, foi condenado por extorsão, receptação, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.

A ação, que culminou com a prisão dos integrantes da quadrilha, aconteceu quando um grupo armado se preparava para praticar assalto a um banco em Entre Rios do Sul, em junho de 2008. Na época, mais de 60 policiais civis e militares fizeram buscas em matas por mais de 80 horas e houve confronto entre policiais e bandidos. Três dos 11 assaltantes foram mortos. Os oito presos, entre eles um vereador de Entre Rios do Sul, foram indiciados por tentativa de homicídio, cárcere privado, formação de quadrilha e extorsão.

Outros quatro assaltantes da mesma quadrilha, Ronivon Portela, Valmir Gonçalves, Nelson Subtil e Rodrigo Oliveira de Rosa foram condenados após um julgamento em setembro de 2010, que durou mais de 18 horas e determinou penas que variam de 15 a 30 anos de reclusão.