O motociclista de 28 anos feito refém pelos bandidos na explosão de caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil, durante a madrugada deste sábado, mora com os pais da namorada, em Picada Café. A família recebeu a reportagem da Zero Hora na varanda de casa, ao meio-dia, enquanto ele dormia.
Leia detalhes da entrevista com os sogros do refém: Zero Hora — Como vocês ficaram sabendo da história? Sogra — Ele chegou em casa perto das 4h, muito assustado. Tomou um banho para se acalmar. Logo foi para o quarto, falar com a namorada. Não quis perguntar muita coisa, porque a gente via que ele estava transtornado. Zero Hora — Mas ele contou algum detalhe para vocês? Sogro — Sabemos que ele estava voltando do clube, no Bairro Joanete, onde foi jogar boliche. Na volta para casa, por volta das 2h, foi parado pelos bandidos. Ele desceu da moto, que jogou no chão, ainda ligada, e teve de entrar no carro dos assaltantes. Como era cinco, e tinha pouco espaço, teve de ficar de pé, com a cabeça para fora do teto solar. Zero Hora — Disseram algum coisa para ele? Sogra — Ele nos contou que logo os assaltantes disseram que não iriam atirar nele. Se alguém faria isso seria a polícia. Mas eu não sei de mais nada, ele não conseguia falar. Zero Hora — Quem o resgatou? Sogra — Como os bandidos devolveram os documentos e o celular, ele ligou para o irmão ir buscá-lo. Deixaram-no numa estrada de chão batido, bem na zona rural da cidade. Zero Hora — Vocês, familiares, como se sentem? Sogra — É apavorante. A gente quase não tem nada e ainda vão querer tirar o pouco que a gente tem, que é um familiar. Muito triste. Vocês estão com medo? Sogra — Sim. Queria poder colocar grades ao redor de casa. |
Fonte: Zero Hora |
» Ele não conseguia falar, conta a sogra de refém de assalto a banco em Picada Café
mar 28, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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