DA REDAÇÃO

Mais de 50 policiais estão à procura da quadrilha que assaltou as agências do Banco do Brasil e do Sicredi, na cidade de Tapurah (433 km ao Norte de Cuiabá).

São policiais militares e civis, da Força Tática, além de uma equipe com 10 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que se deslocaram de Cuiabá e ingressaram na operação, na manhã desta terça-feira (13).

Um helicóptero da PM faz rondas sobre a mata fechada, na região do Marape, onde o bando se refugiou e trocou de tiros com a Polícia.

Segundo informações da Polícia Civil de Tapurah, logo após assaltar as duas agências, o bando, formado por pelo menos 7 criminosos – e não 17, como foi divulgado inicialmente -, saiu em disparada e chegou a trocar tiros com policiais.

A quadrilha estava usando uma caminhonete S-10, que foi abandonada na estrada. Os assaltantes entraram na mata e, até o momento, não foram avistados.

O bando conseguiu se esconder na mata, levando os malotes retirados das agências. Não foi divulgado o montante roubado.

Novo Cangaço

Nos assaltos ocorridos em Tapurah, os bandidos chegaram atirando, renderam alguns policiais e fizeram, pelo menos, 100 pessoas que estavam dentro das agências de reféns.

Após a ação, os bandidos chegaram a levar oito pessoas reféns, sendo quatro mulheres e quatro homens. As mulheres foram soltas em seguida.

Eles teriam se separado em três grupos e fugiram usando três caminhonetes S-10. O bando estava fortemente armado e fez vários disparos de metralhadoras.

Carro-forte

O que chamou a atenção dos policiais é que os bandidos levaram também dois carros-fortes pertencente às instituições bancárias. Os veículos blindados chegaram a cidade trazendo dinheiro.

O veículo, por ser blindado, ajuda num confronto. No entendimento de policiais que estão tentando localizar o bando, esse esquema de proteção é novidade.

Os ladrões estariam na cidade desde o fim de semana, o que coincidiu com a chegada de policiais civis, que investigavam um roubo de combustível a venda do produto a um fazendeiro de Tapurah, que foi indiciado por receptação.

“Vimos um pessoal diferente rondando a delegacia. Pensamos que estivesse ligado ao receptador do combustível roubado”, observou um policial. A equipe de investigadores saiu da cidade no domingo (11).