A explosão de ontem aconteceu à 1h30. Uma faxineira viu um vulto e avisou o vigilante, que foi rendido por cinco homens. Eles estavam armados de metralhadora, espingarda calibre 12 e “armas pequenas”. Do vigilante, roubaram o colete à prova de bala e um revólver calibre 38. Ele e outros funcionários foram trancados num dos banheiros.

Um dos bandidos disse que voltaram para estourar o caixa eletrônico porque ainda tinham uma bomba. No domingo, eles tentaram explodir o segundo caixa, mas a detonação falhou e o o explosivo foi recolhido mais tarde pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar.

O poder de destruição da bomba detonada ontem era grande, pois arrebentou uma parede e parte do telhado veio abaixo, caindo sobre o posto bancário, conforme descrito no boletim de ocorrência. Contudo, os assaltantes não abriram o compartimento de notas. Eles fugiram pelo lado oposto ao da portaria principal, mesmo caminho que fizeram no domingo. O câmpus é cercado por alambrados. A Polícia Militar foi avisada do roubo ainda em andamento. Os primeiros PMs entraram no câmpus e ouviram o estrondo da explosão. A quadrilha fugiu pelos fundos. Houve buscas, mas ninguém foi preso.

A tentativa de roubo de ontem aconteceu dois dias depois da explosão de um caixa eletrônico, no domingo de madrugada, em que os criminosos fugiram com três sacolas cheias de dinheiro (o total não havia sido divulgado atém ontem). Deixaram R$ 35.050,00 em notas que ficaram espalhadas pelo posto bancário. Na ocasião, a explosão danificou o Laboratório de Comunicação. Toda a área foi fechada com lona plástica. No final de semana de 4 e 5 de fevereiro também foi danificado um caixa, mas não tiveram acesso ao dinheiro. Depois do roubo de domingo, a Uniso desativou os postos bancários dos câmpus Cidade Universitária (Raposo) e Trujillo, conforme noticiado ontem. Porém não houve tempo para o banco retirar os equipamentos.