Moradores do residencial Rio Volga, no Tapanã, fizeram um protesto ontem à noite contra a falta de segurança na área. De acordo com os manifestantes, seis residências foram arrombadas somente na última semana. Além dos arrombamentos (alguns seguidos de furtos), também foram registrados assaltos nas ruas do conjunto. O protesto teve início por volta das 19h30 e, durante mais de uma hora, os dois lados da rodovia do Tapanã ficaram interditados. Os moradores pedem que a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) construa um muro alto na lateral do cemitério do bairro, que fica ao lado do Rio Volga, e contrate vigias para controlarem o acesso de pessoas ao cemitério. De acordo com eles, os assaltantes têm livre acesso ao residencial, pois o portão do cemitério está sempre aberto, em geral não tem vigia na área e é possível pular o muro do residencial, que é baixo. Além disso, também solicitam maior policiamento no local.
Silene Cardoso, administradora do condomínio, afirmou que os moradores concordaram em finalizar o protesto depois que o comando da 10ª Zona de Policiamento (Zpol) comprometeu-se em receber hoje um grupo de representantes dos moradores do Rio Volga. “Iremos expor as nossas dificuldades para a Zpol responsável, pedir policiamento para o residencial, mas ainda precisamos de uma resposta da Prefeitura de Belém no que se refere ao problema do cemitério”, afirmou Silene. Segundo ela, o cemitério não tem muro. “O muro que cerca essa lateral direita do cemitério é o muro do Rio Volga, mas não é muito alto e isso facilita a entrada de bandidos. Se o poder público não resolver este problema, iremos colher assinaturas com os moradores e ingressar na Justiça, porque não podemos continuar sofrendo as consequências”, disse, complementando que o residencial tem 448 apartamentos e aproximadamente 2 mil moradores. De acordo com o policial civil Nilton Teixeira, a segurança no cemitério é deficiente, o que tem refletido na segurança do condomínio. “O cemitério está sem vigia, ontem de madrugada reunimos alguns moradores para tentar flagrar alguém pulando o muro, e percebemos que não tinha ninguém no cemitério, os portões estavam abertos, ou seja, qualquer pessoa pode entrar a qualquer hora”, denuncia. |
Fonte: O Liberal/PA |
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mar 23, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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