As imagens de uma câmera de segurança de uma loja próxima ao local, revelaram que o motorista parou o carro e saiu com um malote de dinheiro com, no mínimo, R$ 400 mil. O delegado responsável pelo caso diz acreditar que o furto foi planejado.

Além disso, para o delegado, o crime só foi possível porque os funcionários da empresa não seguiram os procedimentos básicos exigidos para esse tipo de atividade. O delegado acredita que quando o encarregado e os seguranças saíram do carro forte para recolher os malotes, deixaram o cofre destrancado.

– Uma única pessoa que tem acesso é o encarregado da equipe. Então toda vez que ele vai desembarcar do veiculo, ele tem que manter tudo aquilo trancado.

Benê Barbosa, especialista em segurança, também acredita que o crime ocorreu por conta de más práticas de segurança.

– Com certeza isso acontecia comumente, ai pessoa começa a notar esses erros de segurança e ele vê que tem uma boa chance de cometer esse crime. Ele percebeu a chance, a facilidade de cometer esse crime e cometeu. Com certeza foi planejado, não acredito em alguém seguindo o carro pra esperar uma chance.

No entanto, um representante da empresa negou que o cofre estivesse destrancado, mas não soube explicar como o dinheiro foi levado já que o cofre não foi arrombado.

Entre as regras de segurança para evitar roubos, o motorista do carro-forte só recebe os endereços de coleta de malotes quando estiver saindo da empresa para evitar vazamento de informação. Os funcionários que vão dentro do carro-forte também não podem levar celular. É uma forma de evitar comunicação em caso de possíveis crimes.

Os funcionários da empresa que trabalhavam no carro-forte foram ouvidos pela polícia e disseram que não perceberam qualquer comportamento suspeito do motorista. A mulher do suspeito também disse que não desconfiou de nada e que foi pega de surpresa com a notícia. Dez dias depois do crime, ninguém sabe explicar como o motorista conseguiu furtar um carro-forte e desaparecer sem deixar pistas.