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» PRv recebe treinamento após casos de ataques a caixas eletrônicos

Os casos de furtos a caixas eletrônicos, que aconteceram no primeiro semestre de 2011 em vários locais da capital paulista, bem como no interior do estado, colocaram a Polícia Militar Rodoviária em estado de alerta. Embora as ocorrências tivessem maior concentração no perímetro urbano, o policiamento rodoviário também correria o risco de abordar algum veículo suspeito, transportando artefatos, como bananas de dinamites, entre outros explosivos.

De acordo com o tenente Gabriel Eleutério Garcia, do 2o Batalhão da Polícia Militar Rodoviária de Araçatuba (2o BPRv), o efetivo passou a receber orientações internas sobre bombas. Desde o registro dessas ocorrências, o policiamento rodoviário participa de reuniões mensais e recebem instruções continuadas do Comando, quinzenalmente. “Havia preocupação se um dos policiais rodoviários encontrasse algum artefato e, por desconhecer o objeto, colocasse sua vida em risco ao manuseá-lo.”, explica.

Na Base da PRv, um cartaz traz imagens de produtos explosivos que são usados por criminosos para explodir caixas eletrônicos, como granada de mão, reforçador de pentolite, cartuchos de emulsão, modelos de detonadores e cordéis detonantes. Caso encontrem alguém transportando esses materiais, sem autorização do Exército Brasileiro, os policiais devem detê-lo e conduzi-lo à Delegacia de Polícia.

CASOS
Em 2011, bandidos usaram bombas para explodir dois caixas eletrônicos, em Araçatuba. A primeira ocorrência foi dia 25 de maio, onde o quarteirão da rua Floriano Peixoto, entre a Rio de Janeiro e Mato Grosso, na Vila Mendonça foi isolado pela Polícia Militar devido a uma bomba encontrada no prédio da Previdência Social. O material foi encontrado por funcionários de uma empresa de transporte de valores, que estavam fazendo vistoria em um caixa eletrônico, instalado na entrada da agência.

A bomba foi deixada no local quase uma semana após uma tentativa frustrada de furto. No entanto, a empresa que gerencia o caixa eletrônico só foi fazer a perícia no dia 25. Durante esse tempo, o caixa eletrônico ficou bloqueado para transações. O artefato, que tinha cerca de 15 centímetros, foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Araçatuba, por se tratar de um órgão público.

Já no dia 3 de junho, na Vila São Paulo, o caixa de uma agência foi totalmente danificado. Na ocasião, o posto bancário ficou desativado por quase 20 dias, em decorrência dos estragos. O outro caso foi no dia 27 de julho, onde bandidos tentaram explodir um caixa eletrônico de uma agência, localizada na rua Brasil, mas os explosivos não atingiram a área onde estava armazenado o dinheiro.

Fonte: O Liberal Regional Presidente Prudente



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