Outra versão é a de que os assaltantes teriam acessado o banco pelos fundos, pulado o muro e entrado por uma porta lateral, que dá para o salão de atendimento, rendendo a funcionária responsável pela tesouraria, levando-a para que o dinheiro fosse entregue. Sabe-se que foi levado somente o dinheiro dos caixas. Segundo informações da polícia, o valor contabilizado pode chegar a R$12 mil.

A informação oficial, do tenente Fernando Santos, em apoio ao 6º BPM, é a de que eram cinco assaltantes que escalaram um muro que dá acesso ao banco e que entraram pela porta lateral que leva ao salão de atendimento, rendendo os dois vigias, retirando inclusive a arma deles. “Quatro fugiram após retirarem o dinheiro dos caixas e toda a ação foi realizada em aproximadamente cinco minutos”. O último assaltante, que havia ido até a tesouraria, acabou fugindo também quando percebeu a chegada da polícia militar, deixando a quantia de R$ 250 mil. A informação que a polícia tinha era de que fugiram em um Uno prata e um Astra azul. Todas as entradas e saídas da cidade foram bloqueadas pelas policias rodoviárias Estadual e Federal imediatamente após o assalto.

Informações extraoficiais, era de que os assaltantes estavam armados com pistolas, revólveres, e um deles com uma metralhadora. Também foi comentado que possivelmente, pelo modo da operação, possam fazer parte da mesma quadrilha que está arrombando casas da cidade do Rio Grande, e abrindo os cofres. Sabe-se também que um bombeiro estava esperando atendimento em um dos caixas e que não pôde reagir para não colocar a vida dos funcionários e clientes em perigo. Um dos policiais disse que eles ficaram sabendo da ocorrência porque um dos vigias apertou o botão de alarme, acionando-o imediatamente na sede do 6º BPM.

Leida dos Santos, caixa operadora do banco, acompanhada de seu filho de 12 anos, que havia ido ao banco esperá-la, estava apavorada e, ao mesmo tempo, tentando acalmar o filho. Ela disse que havia 27 funcionários no momento e mais os clientes. “Vi quatro deles, e três eu tenho certeza de que estavam armados. Eles estavam com macacões e capacetes, pareciam operários da obra no banco”. O menino disse ter visto quatro, sendo que, no momento em que entraram, ele estava ao lado de um dos vigias, que tentou protegê-lo. “Pedi para um dos assaltantes para ir perto de minha mãe, mas ele disse que não. Outro falou que era para eu ir logo e eu fui correndo”. O menino foi para onde estava a mãe e ficou com ela durante todo o assalto.

Familiares dos funcionários, ao saberem do assalto, foram até a agência, em busca de informações. Mães, esposas, filhos, todos concentraram-se na sala de autoatendimento, fazendo sinais para saberem como estavam seus parentes. Foi um alívio para todos ao verem os familiares sem nenhum ferimento.