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» Sem porta giratória, agência do Itaú é assaltada outra vez em São Paulo

Quatro homens armados assaltaram uma agência do Itaú Unibanco na Rua Roque Petrella, no bairro Vila Cordeiro, na zona sul de São Paulo, na manhã de quarta-feira, dia 24. O roubo aconteceu por volta de 11h quando os assaltantes renderam uma cliente que saía da agência e entraram fazendo os funcionários de refém.
Em uma ação rápida, os assaltantes conseguiram levar somente o dinheiro dos caixas. O valor não foi divulgado e a agência foi fechada após o ocorrido.
De acordo com o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e diretor da Fetec-CUT/SP, Paulo Antônio, essa mesma agência, que não tem porta de segurança, já havia sido assaltada a pouco mais de um mês e meio.
“Esse fato só comprova o que o Sindicato já vem debatendo há tempos sobre a questão da segurança nas agências. Isso é um descaso com os funcionários e clientes que ficam expostos à ação dos assaltantes”, contesta.
Ele destaca que foi ao local e constatou que nesta quinta-feira, dia 25, duas funcionárias não compareceram ao trabalho provavelmente por conta dos abalos psicológicos.
“Os funcionários disseram que o banco mandou uma psicóloga fazer atendimento, mas, para eles, ficou muito aquém do que precisam, pois foi fraco e até já decoraram a fala dela”, relata Paulo Antônio, afirmando que orientou os funcionários a solicitar junto ao banco a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e, caso isso não aconteça, para que procurem o Sindicato.
O dirigente sindical comenta que na agência que foi reformada sem porta de segurança, o banco também diminuiu o número de vigilantes, fragilizando ainda mais a proteção da vida de trabalhadores e clientes.
Protesto em agência do Itaú com seis ataques em um ano
Os bancários da agência Teodoro Sampaio (foto), em Pinheiros reagiram ao descaso com a segurança e protestaram. O banco foi alvo de assaltantes por seis vezes no período de um ano. Os trabalhadores estão vivendo num clima de tensão permanente.
O local foi fechado por cerca de três horas pelos bancários, nesta quinta-feira, dia 25, para reivindicar mais segurança. “A tensão entre os funcionários, vigilantes e clientes está evidente no rosto de cada um. Esse protesto, além de cobrar mais segurança, serviu também para esclarecer os direitos dos bancários no caso de assalto e reforçar as reivindicações para essa questão na nossa campanha”, explica o funcionário e diretor do Sindicato, Maikon Azzi.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo



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