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» Vigia leva 3 tiros na cabeça

O vigilante Rafael Rebelo Sousa, de 20 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça enquanto trabalhava, na madrugada de ontem. O crime ocorreu na travessa WE 12, no conjunto Cidade Nova 2, em Ananindeua. A polícia suspeita que o rapaz tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – ou de vingança por causa de rixa. Estas hipóteses foram levantadas por causa das características do assassinato e porque a motocicleta da vítima foi levada pelos envolvidos na morte. A polícia ainda não sabe quantas pessoas participaram do crime, mas já tem um suspeito, cuja identidade não foi revelada para não atrapalhar as investigações. O crime será investigado pela Seccional Urbana da Cidade Nova, onde foi registrado pelo delegado Vicente de Paulo da Conceição e pela escrivã Lindalva Leite.

De acordo com moradores da área, o crime ocorreu por volta de 4h. Alguns disseram ter escutado o barulho dos tiros, mas ninguém viu o ataque. Quando saíram das casas para ver do que se tratava, as pessoas encontraram o corpo de Rafael no chão, perto de um bar. Dos três tiros disparados contra o vigilante, dois acertaram o rosto. A moto na qual ele ia para o trabalho (placa JVB-241300), de propriedade da empresa Ronda Motorizada de Vigilância, da qual era funcionário, foi roubada.

Essas informações implicam, pelo menos, duas suspeitas para o motivo do assassinato. Primeiro execução por acerto de contas, devido ao fato de os tiros terem sido disparados contra a cabeça da vítima. Esta é a hipótese levantada pela delegada Claudia Renata Guedes, da Divisão de Homicídios. Ela conversou com familiares e amigos da vítima e informou que o crime pode ter sido motivado por uma rixa antiga.

Já a namorada da vítima, Francisca Maria Pereira de Sousa, e amigos de trabalho de Rafael acreditam que o vigilante foi vítima de assalto, uma vez que a moto que ele usava foi levada – o que pode caracterizar roubo. A delegada Claudia Guedes descarta essa possibilidade.

Uma colega de trabalho de prenome Letícia comentou que Rafael estava há apenas uma semana fazendo a vigilância daquela área. Todos dizem que ele não era usuário de drogas nem tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

A ocorrência policial, registrada na seccional da Cidade Nova, leva em consideração a suspeita de latrocínio. Técnicos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram no local do crime e o laudo pericial deve ser divulgado em 15 dias.

Fonte: Amazônia Jornal



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