Ex-presidente da Remoçada foi morto por integrantes de torcida rival
Policiais civis da Divisão de Homicídios desvendaram o assassinato do vigilante Marcos Antônio Pantoja da Silva, de 19 anos, baleado no dia 2 deste mês, quando trabalhava em uma escola estadual, em Batista Campos. A motivação do crime foi uma rivalidade entre as torcidas organizadas do Remo e do Paysandu, afirmou o delegado Gilvandro Furtado, diretor da Divisão de Homicídios. Ele disse que Marcos Antônio era ex-presidente da “Remoçada” e os acusados, da “Terror Bicolor”, embora, oficialmente, as duas torcidas organizadas já tenham sido extintas pela Justiça. O policial acrescentou que o autor dos disparos, que atingiram o vigilante na cabeça, é Itibiriçá da Silva Santos Filho. Ele e outro dois acusados já tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça: Bruno Bacellar Cunha e Rogério Santos Magno. Mas, segundo Gilvandro, todos os seis participantes do crime já foram identificados. Os demais acusados, cujas prisões ainda não foram decretadas pelo Poder Judiciário, são Iuri Lopes Amaral, a namorada deste, Eva Nunes Leal, e Júlio Cezar da Silva. O crime ocorreu no Dia de Finados, por volta das 17 horas. Marcos Antônio, que trabalhava na escola estadual José Veríssimo, localizada na rua Presidente Pernambuco, morreu a caminho do hospital. De acordo com Gilvandro Furtado, os seis acusados reuniram-se na lanchonete de um supermercado, localizado perto daquele colégio, para tratar dos detalhes finais do plano para matar Marcos Antônio. “Eles saíram de lá para matar o vigia”, disse o delegado. E usaram dois veículos. No Palio, estavam Bruno, que é o dono do carro, Itibiriçá e Rogério. E, no Gol, viajavam Iuri, Eva e Júlio Cezar. |
Fonte: O Liberal – PA |
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mar 14, 2015Sindvalores SindicatoA Criminalidade pelo Brasil
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