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» Vigilante de hospital veterinário da Ufrgs mata pitbull

Um grupo prepara um protesto para esta segunda-feira depois que um vigilante do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) matou uma cadela pitbull com um tiro na cabeça nessa sexta-feira, em Porto Alegre.

A estudante do 9° semestre de Medicina Veterinária, Mariana Simões dos Santos, já havia se acostumado a fazer o mesmo trajeto acompanhada do animal. Ela achou Artemis na rua, ferida, há cerca de um ano e meio. Começou a tratar a cadela, na época com apenas seis meses de vida, no próprio Hospital Veterinário. Logo, a pitbull, que ficou com uma sequela na perna, tornou-se companheira da família e dos amigos de Mariana.

Na manhã dessas sexta-feira, segundo o relato da estudante, Artemis foi morta, porque latiu para o vigilante. Mariana seguia com o namorado e uma amiga para um sítio e antes passaram no hospital para a colega concluir um trabalho. “Ficamos no pátio, onde Artemis estava acostumada a ficar, pois foi onde fizemos todo o tratamento dela. A outra cachorra latiu para o vigilante e a minha também. Ele já veio em direção a elas com uma postura agressiva, sacou a arma e deu um tiro contra a cabeça da minha cadela, na frente de todos”, relatou Mariana.

A morte da pitbull ganhou repercussão nas redes sociais e causou comoção entre amigos e colegas da estudante e também entre membros do Hospital Veterinário que conheciam Artemis. O Diretório Acadêmio da Faculdade de Medicina Veterinária da Ufrgs prepara um protesto contra o que ocorreu com a pitbull, no campus da Faculdade de Veterinária, ao meio-dia de segunda-feira. “Eu conhecia a Artemis. Era uma cachorra mansa, dócil, acostumada a conviver com a gente. Foi uma coisa lamentável o que aconteceu. Vamos fazer o protesto para exigir providências”, adiantou o vice-presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Veterinária da Ufrgs, Günter Greiwe.

O vigilante é terceirizado pela universidade e trabalha para a empresa de segurança privada Rudder, que só vai se manifestar sobre o caso na segunda-feira.

Fonte: Correio do Povo



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