No dia 16 de maio foi realizada mais uma reunião de negociação com os empresários, onde eles apresentaram uma proposta de reajuste salarial de 4%, o que representa um índice abaixo da inflação do período (4,88%.)
Para os dirigentes sindicais que participaram da negociação, esta proposta é uma afronta aos trabalhadores, pois não atende o mínimo das reivindicações aprovadas nas assembleias da categoria.
Dia 23 de maio: assembleias para votar estado de greve
No dia 23 de maio serão realizadas assembleias regionais (locais e horários serão definidos e divulgados em breve) para avaliar a proposta patronal e decidir sobre o indicativo de estado de greve.
O presidente do SINTRAVASC, Vilson Soares dos Santos, afirma que o indicativo de estado greve deverá ser aprovado pela categoria, pois os trabalhadores já mostraram que não aceitam “esmolas”.
Segundo ele, a desculpa dos patrões de que os bancos não aceitam os reajustes dos contratos das empresas não é problemas dos trabalhadores.
“Sempre quando ocorrem mudanças na economia do país, os trabalhadores acabam pagando a conta”, ressalta Soares, acrescentando que “os lucros dos patrões e dos banqueiros ainda são muito altos”.
Fonte: SINTRAVASC