Abertura de 74 agências na RMC hoje, para oferecer linhas de crédito mais baixas, acabou cancelada
A Justiça do Trabalho de Campinas acatou ontem um pedido feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Campinas, bloqueando as faturas da Capital Segurança e Vigilância, terceirizada responsável pelos vigilantes da Caixa Econômica Federal. Em reunião com representantes da Caixa e da terceirizada, a situação não foi normalizada e os bancos continuam fechados.
Segundo o presidente do sindicato, Geizo Araújo de Souza, ainda não foram contabilizados os valores totais referentes ao pagamento dos salários dos trabalhadores em maio.
A Caixa Econômica Federal informou, por meio de assessoria de imprensa, que os serviços que deveriam ser prestados nas 74 unidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) por meio do Ação Caixa Melhor Crédito não serão efetuados na região hoje.
CLIENTES
A Caixa também alegou que os clientes não estão sendo afetados com o fechamento das agências por conta da paralisação dos vigilantes.
“Orientamos através do Caixa Informa e de profissionais alocados nas portas dos bancos para que os mesmos realizem suas operações no autoatendimento, lotéricas e correspondentes do Caixa Aqui”.
Em Americana, na unidade do Centro da cidade, Jaqueline Mendes, 35, auxiliar de enfermagem, declarou que isso não foi feito. “Precisava resolver um problema pendente com o gerente, mas estava tudo fechado. Outras pessoas que estavam lá me disseram que as outras agências da região também estavam fechadas”. Já Fábio Roberto Gonçalves, 31, açougueiro, sentiu-se bastante prejudicado pela paralisação. “Precisava receber um benefício, mas sabe-se lá quando vou ver este dinheiro”.
O problema, que teve início em Campinas, também causou paralisação em unidades da Caixa na Capital e em parte do ABC paulista (somente em São Caetano do Sul não houve adesão ao manifesto).
Segundo o sindicato da Capital paulista, na cidade 300 vigilantes pararam de trabalhar até que recebam o pagamento.
TEMPORÁRIO
A Caixa também informou que tenta contrato temporário com outra empresa terceirizada para sanar o problema, até que os funcionários decidam voltar ao trabalho.
Fonte: Todo Dia – Campinas