Na sessão da Câmara de terça (29), o vereador Ronaldo Lopes (PT) no uso da tribuna, falou da luta dos vigilantes em fundar o sindicato em São Carlos e das demissões que ocorreram com encabeçadores da ação.
De acordo com o vereador, pela forma que aconteceram essas dispensas, pode caracterizar perseguição política. Essas demissões já estão na justiça com o objetivo da reintegração dos mesmos.
“Infelizmente demissões que ocorreram dentro da categoria levam a crer que é perseguição por conta da fundação do Sindicato dos Vigilantes de São Carlos. Eu não quero acreditar que o Sindicato de Araraquara tem alguma coisa a ver com essa situação”, explica.
Ronaldo esclarece que a caracterização de perseguição se da também porque um dos encabeçadores da classe era chefe. Ele estava há anos em seu emprego e foi demitido por justa causa com a justificativa de que ele não tinha condições de exercer a função. Em outro caso, o vigilante trabalhava em duas empresas de vigilância e também foi demitido sem justificativa.
“A luta dos companheiros é de terem uma representatividade na cidade. Além disso, dentre os objetivos de um sindicato é de não deixar acontecer injustiças com os trabalhadores”, disse.
O encabeçador da classe Júlio César Bento agradeceu o parlamentar por estar nessa luta lado a lado. “O vereador Ronaldo vem nos apoiando para que a categoria cresça e assim obter uma melhor representatividade na cidade”, afirma.
No dia 18 de junho de 2011, foi realizada a Assembleia de Fundação do Sindicato dos Vigilantes em São Carlos, que ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
“Os vigilantes fizeram da forma correta, chamaram o edital, fizeram a assembleia, mas o Sindicato dos Vigilantes de Araraquara entrou na justiça para impedir que a categoria se fortaleça. O processo corre em segredo de justiça”, completa o vereador.
Fonte: São Carlos Agora