O governador de são Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), se esforçou nesta quarta-feira (9) para traduzir o que o delegado geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, quis dizer cobrar a ação de vigilantes noturnos na segurança pública. O comentário foi feito após um roubo na casa do secretário dos Transportes, Saulo Castro de Abreu, mantido refém na casa onde mora com a família, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.
“É… o que ele quis dizer é que precisa haver sinergia entre a polícia e a população”, disse Alckmin em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. “A responsabilidade do poder de polícia é do Estado. Mas é preciso haver fiscalização no trabalho dos vigias. Foi isso que ele quis dizer.”
À rádio Jovem Pan na noite desta terça (8), Carneiro afirmou que os vigias podem ter preocupações além de “cobrar moradores”. Segundo Lima, as regiões nobres da capital paulista, como a da casa do secretário, contam com “vigilantes, que inclusive ficam em guaritas e são registrados pela delegacia da Polícia Civil”.
Ele indicou ainda que os vigias poderiam ter ajudado a evitar que cinco homens entrassem na casa de Saulo – ex-ocupante da pasta da Segurança Pública e ponderou que “somente a polícia não consegue resolver problemas dessa envergadura”.
Fonte: UOL – São Paulo/SP