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» Bancários: Força da greve arranca negociação entre Comando e Fenaban nesta terça (25/09)

A greve nacional dos bancá-rios, que nesta segunda-feira 24 entrou na segunda semana ainda mais forte que na sexta–feira, começou a surtir efeito. No começo da noite, a Fenaban enviou ofício à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chamando uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta terça-feira às 16h, no Hotel Maksoud, em São Paulo.

 

Após a rodada com a Fenaban, haverá também negocia-ções com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no mesmo local, sobre a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores.

 

“Foi a força da greve que arrancou a retomada das negociações. Esperamos que os bancos apresentem uma proposta que contemple as expectativas dos bancários e possa ser levada às assembleias da categoria em todo o país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Nesta segunda-feira, sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 Estados e no Distrito Federal, segundo informações passadas à Contraf–CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações representados pelo Comando Nacional. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.

 

A Fenaban apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à federação dos bancos para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresenta-ção de uma nova proposta. A Confederação repetiu o gesto na quinta-feira 20, véspera da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, para avaliar a paralisação da categoria. As principais reivindicações dos bancários- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%). – Piso salarial de R$ 2.416,38.- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. – Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio–creche/babá e da 13ª cesta–alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral- Mais segurança- Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT




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