Em todo estado, cerca de 1,8 mil trabalhadores estavam parados. Em assembleia, a categoria decidiu que todos deveriam retornar ao trabalho nesta quarta-feira (8).

Mas, nem todos retomaram as atividades. Funcionários de uma das empresas de Curitiba não voltaram a abastecer os caixas porque estão com os salários atrasados, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Valores e Escolta Armada do Paraná (Sindeesfort-PR), Paulo Sérgio Gomes. “Trata-se de um problema interno da empresa. A orientação do sindicato foi para que todos os funcionários trabalhassem a partir desta quarta”, esclareceu Gomes.

A reportagem entrou em contato com a empresa, por volta das 11h50, e foi informada que havia uma reunião com os funcionários, porém, a motivação não foi confirmada.

Decisão do TRT

O desembargador Altino Pedrozo dos Santos, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT) analisou na terça-feira uma ação que pedia que a greve fosse considerada abusiva, havia determinado o retorno dos trabalhadores ao trabalho e que as empresas de transporte fornecessem carros em quantidade suficiente para a realização das atividades.

A decisão foi tomada depois de denúncias feitas à Federação dos Vigilantes do Estado do Paraná (Fetravispp) informando que uma empresa de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, teria mandado os veículos retornarem aos pátios depois que os trabalhadores resolveram retomar as atividades. O desembargador ainda havia fixado multa de R$ 20 mil por dia em caso de descumprimento da decisão.

Em Ponta Grossa, os cerca de 60 trabalhadores do transporte de valores já haviam voltado ao trabalho na manhã desta terça-feira (07).