O Distrito Federal tem aproximadamente uma câmera de monitoramento eletrônico de segurança particular para cada cinco habitantes, segundo levantamento do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do DF (Siese-DF). Ao todo, são 500 mil aparelhos instalados em lojas, residências, órgãos públicos e condomínios.
De acordo com o presidente do Siese-DF, Augustus von Sparling, a procura por esse tipo de serviço cresceu cerca de 10% anualmente ao longo dos cinco últimos anos. Lagos Sul e Norte, asas Sul e Norte, Park Way e Sudoeste são as regiões com maior demanda. Os gastos com a instalação de câmera, monitor e gravador de imagens giram em torno de R$ 3 mil. A instalação de um sistema com quatro câmeras e gravador, tipo mais procurado por quem busca equipamentos de vigilância, custa em média R$ 5 mil. Lagos Sul e Norte, asas Sul e Norte, Park Way e Sudoeste são as regiões do DF com maior demanda por câmeras de vigilância, diz entidade Segundo Sparling, é preciso que as empresas tenham o registro reconhecido pela Secretaria de Segurança Pública e que as obras de instalação sejam cadastradas. A Secretaria de Segurança Pública, responsável por conceder a autorização de funcionamento às empresas, informou ao G1 que não possui a quantidade de câmeras registradas no DF. “É preciso levantar a vida pregressa de quem faz o serviço. Afinal, ele sabe exatamente os locais que estão vulneráveis no imóvel. Hoje qualquer central de operação sabe exatamente quais alarmes estão ligados e desligados. É um risco que se corre mesmo tendo esquema de segurança” disse Sparling. Para a professora do departamento de sociologia da Universidade de Brasília Maria Estela Porto, pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança, a procura pela segurança privada eletrônica resulta de dois fatores. De um lado, ela cita aumento da violência no DF e, de outro, a sensação de medo, ques segundo a pesquisadoras se reflete nas populações que têm menos contato direto tem com a violência. “Quando se pensa que o estado não é capaz de prover segurança, as pessoas passam a buscar medidas elas mesmas por medidas. Isso [instalação de câmeras e contratação de câmeras] inclui alguns riscos, pois se dá em detrimento da coletividade. A responsabilidade pela segurança é do estado e deve ser mantida no âmbito estatal”, disse a professora. |
Fonte: G1 DF |
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fev 25, 2015Sindvalores SindicatoNotícias
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