full screen background image

» Faltam vigilantes em garagens privadas, diz Sindesp/DF

Sequestros-relâmpagos, assassinatos e roubos em garagens estão assustando os brasilienses. Duas mulheres foram assassinadas entre fevereiro e março de 2013, na garagem da própria residência; enquanto a professora Christiane Silva Mattos, vítima de estrangulamento na última quinta-feira (28), foi abordada pelo criminoso no estacionamento de um shopping em Brasília. Os fatos levam a crer que existem falhas na gestão de segurança dos prédios. “Hoje em dia, é importante ter um condomínio fechado, com câmeras internas, porteiro 24h e garagens subterrâneas”, conta Irenaldo Lima, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Distrito Federal (Sindesp/DF).

Irenaldo acredita, ainda, que a falta de vigilantes nas garagens estimula a ação dos bandidos. “O barato pode sair caro, pois os condôminos preferem diminuir os gastos a investir em segurança’’, analisa. Segundo ele, “contratar um vigilante somente para a garagem é um gasto maior, porém, a recompensa está em não ser mais uma vítima da criminalidade”. De acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), em 2013, foram registradas até agora 780 ocorrências de assaltos e roubos.

Antes de contratar o prestador de serviço é fundamental pesquisar o seu currículo e as experiências anteriores. Algumas delegacias já promovem cursos para porteiros, dando dicas e mostrando a forma correta de proceder para evitar a ação de criminosos. “Há lugares que já fizeram a instalação de um “botão de pânico” na guarita, para ser acionado em caso de roubo’’, compartilha o presidente. Além do controle remoto, há também a forma de abertura do portão por meio da luz alta do farol. Joga-se luz alta no portão, que faz a leitura e analisa se aquele carro é ou não cadastrado.

Para Irenaldo, várias medidas podem ser tomadas para melhorar a segurança dos moradores, e até transeuntes. “Em primeiro lugar, deve-se contratar uma empresa especializada em segurança, para implantações de câmeras externas e internas, vigilantes no período da noite e HT’s – rádio comunicação para os porteiros. Melhorando a comunicação entre os blocos, consequentemente otimiza-se o sistema de alerta para impedimento de atos de violência”, explica.

Outro ponto que o especialista aborda é o fato de o prédio contar com sistema de circuito interno de TV, mas, infelizmente, não ter vigilantes assistindo a cena para evitar a ação e socorrer a vítima. Vale lembrar que o porteiro não pode ser confundido com vigilante.

Fonte: Comunique-se



Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *