Em resposta a convocatória da Confederação Nacional dos Vigilantes, Confederação esta que não representa mais os segmentos da área de segurança privada, tendo em vista o descumprimento a §§ 3 e 4º, do artigo 20 da Portaria186/2008 c/c Caput do Art. 535 da CLT.
Entendemos que os vigilantes do Brasil não podem ser mais usados, por estratégias políticas equivocadas, até porque não podemos ir a reboque de proposta ou projetos de patrões, como a do Deputado Federal, Senhor Laércio Oliveira, dono de empresa de segurança privada que votou contrário ao adicional de periculosidade.
Esse projeto nivela os nossos pisos salariais por baixo, partindo do menor para o maior, como exemplo: A proposta do piso salarial da Bahia, no valor de R$ 834,05, sendo esse um dos menores pisos salariais do Brasil, que o atual Presidente do Sindicato, o Senhor Boaventura há anos vem puxando o salário dos trabalhadores da área de segurança privada para o nível mais baixo. Basta uma pequena verificação nos últimos acordos assinados, pelo Senhor Boaventura, na Bahia.
Queremos lembrar aos vigilantes do Brasil, que essa legislatura termina em outubro deste ano, e nenhum deputado ou Senador tem a garantia de ser reeleito em 2015. Portanto, qualquer Projeto apresentado em qualquer comissão hoje, é eleitoreiro, e uma forma de induzir os trabalhadores vigilantes do Brasil ao ERRO.
Insta salientar, que a proposta da CONTRASP – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada, e do Conselho das Federações, que compõem oito federações no Brasil, que são: FITV – Federação Interestadual dos Vigilantes, FETRAVISPP – Federação dos Vigilantes do Paraná, FETRAVESP – Federação dos Vigilantes do Estado de São Paulo, FESVINE – Federação dos Vigilantes do Norte e Nordeste, FEV – RJ – Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro, FEPSP – RS – Federação dos Vigilantes do RS, FEVASC – Federação dos Vigilantes de Santa Catarina e FINTRAVE – Federação Interestadual dos Trabalhadores nas empresas de Transportes de Valores, Sala de Valores das Empresas de Transporte de Valores e Abastecimento de ATM das Empresas de Transporte de Valores.
Entretanto, a CONTRASP e seus filiados propõem um grande seminário com a presença de todas as Federações, Sindicatos e representantes das Entidades das Centrais Sindicais que compõem o conselho político desta Nova Confederação. Para em conjunto construirmos uma proposta de um Projeto de Lei, que não englobe apenas o piso salarial nacional, mas que englobe benefícios para o nosso segmento como um todo; nossa proposta é: Piso Nacional cotado a partir do maior do Brasil;Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas; Tíquete com valor nacional; reconhecimento da profissão; porte de arma especial para vigilantes; participação nos lucros e plano de saúde pago pelos patrões.
A construção desse Projeto começa na nova Legislatura, durante o Seminário da CONTRASP, estaremos orientando os sindicatos, e Federações filiadas a adotar deputados e senadores, de seus respectivos Estados com assinatura de uma carta compromisso, na defesa desse Projeto construído pelos trabalhadores e estaremos propondo também a criação de uma frente parlamentar em apoio ao Projeto de Lei apresentado pelos trabalhadores independente de partido. Nesse Seminário estaremos compondo também a frente sindical em defesa do Projeto, envolvendo todas as Centrais que compõem o Conselho das Federações e dos Sindicatos filiados a CONTRASP que representa os vigilantes do Brasil.
Em nossa visão, isso se chama ESTRATEGIA DE TRABALHO. Qualquer Projeto oriundo dos Patrões PROPRIETÁRIOS DE EMPRESA DE SEGURANÇA PRIVADA, SOMOS CONTRA, por partir do principio do menor para o maior, estaremos acompanhando o mesmo, para que não traga prejuízos aos nossos vigilantes do Brasil. Queremos o piso salarial, a partir do MAIOR PISO SALARIAL, NO BRASIL, entendemos que o piso nacional de R$3.000,00, já não contempla mais a nossa categoria, tendo em vista que já existem salários superiores a esse, em nosso seguimento.
Fraternas Saudações Sindicais.
JUNTOS SOMOS FORTES!!!!
Brasília-DF, 09 de junho de 2014.
CONTRASP/CONSELHO DAS FEDERAÇÕES