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Sem temer, servidores voltam nesta terça (2) a combater PL do arrocho

Trabalhadores contrários ao PLP 257/2016 e lideranças sindicais voltam a se reunir em frente à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2) a partir das 9h. O objetivo é mais uma vez protestar contra este projeto, que, segundo as lideranças sindicais, rouba direitos de milhões de servidores em todas as esferas e precariza o serviço público.

MG_7151-700x394O PLP condiciona o alongamento das dívidas dos estados e municípios junto à União ao corte de gastos. Assim, o projeto propõe uma série de ações prejudiciais  aos servidores públicos. Entre os prejuízos  estão o congelamento de salários, desligamento voluntário de servidores, fim de concursos públicos e muito mais.

A votação do projeto estava prevista para esta segunda-feira (1º). Entretanto, após uma intensa mobilização de trabalhadores e negociações entre lideranças partidárias, a votação foi adiada. De acordo com informações do Departamento Intersindical de Assessoria parlamentar (Diap) foi inciada apenas discussão sobre o PLP 257 que deverá terminar nesta terça, quando então irá  para o processo de votação.

Para o dirigente da CUT Nacional e da Consef, Pedro Armengol, a intenção da mobilização é fazer a voz do trabalhador ser ouvida. “Estaremos firmes e fortes para lutar contra as ameaças deste PLP. Esta é mais uma prova do que quer o governo golpista que se instalou. Exigimos que o governo reveja e retire este projeto da pauta. A mobilização não pode parar”, disse.

MG_7143-700x467Além disso, mais uma vez a polícia agiu com violência contra os manifestantes. Os trabalhadores foram impedidos de entrar e participar da sessão na Câmara. Por isso, iniciaram um ato de protesto em frente à Casa, quando foram agredidos com spray de pimenta. A policia agiu com truculência e não poupou nem aos pais e mães que estavam com seu filhos.

Para a vice-presidente da CUT Brasília, Meg Guimarães, a atitude da policia militar é revoltante e comprova a inflexibilidade do governo e dos parlamentares golpistas. “Não é de hoje que somos tratados com violência. Percebemos também que esse tipo de posicionamento agressivo tem aumentado. Entretanto isso não nos impedirá de ocupar novamente a frente da Câmara amanhã para barrar esta ameça contra nossos direitos”, disse.

Fonte: CUT Brasília




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