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Vigilantes das UPAs estão sem receber salários

Funcionários terceirizados que trabalham para a Secretaria de Saúde podem fazer greve para ter pagamento

Os vigilantes que trabalham nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) e nos Pronto-Socorros de Bauru estão ameaçando em greve. Isso porque, mais uma vez, a empresa responsável pelo setor não repassou os pagamentos.

Não é a primeira vez que o problema envolvendo a Portal Serviço de Vigilância acontece em Bauru. A empresa de Botucatu é responsável pela segurança dos locais.

Segundo informações da CUT (Central Única dos Trabalhadores) já está agendada uma reunião com o Ministério do Trabalho na segunda-feira e nesta sexta-feira (13), a UPA Mary Dota teria funcionado sem segurança durante parte do dia.

“Desde que a gente está trabalhando com essa empresa, em outubro, que estamos com problemas no salário”, disse um dos vigias que conversou com o BOM DIA.

Os funcionários não sabem ainda quando o salário vai cair, nem quando entrariam em greve. O medo de represálias limita as informações.

A empresa /O advogado da empresa, Mario José Neto, confirmou que os pagamentos estão mesmo atrasados, mas afirmou que a situação já está sendo regularizada.

Segundo ele, o atraso aconteceu por falta de repasse de alguns clientes da empresa. A Prefeitura de Bauru não está entre os clientes que teriam atrasados os repasses, mas mesmo assim foi prejudicada pela falta de pagamento.

Ele não disse, porém, o motivo de esses funcionários que trabalham com o Executivo terem ficado sem salário se a administração realizou os repasses normalmente.

O advogado garantiu que os pagamentos serão realizados entre segunda e terça-feira da semana que vem.

Procurada, a prefeitura disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não pode intervir no caso. “A Secretaria Municipal da Saúde informa que o contrato com a empresa Portal P Serviço de Vigilância LTDA-EPP está em dia e não há como intervir na questão trabalhista”, informou a nota enviada ao BOM DIA.

A guarda armada da empresa de Botucatu trabalha nos prédios da Saúde em turnos de 12 horas.

Ao todo, são quatro profissionais revezando em cada uma das unidades, entre UPAs e Pronto Socorro Central.

Prédios da Secretaria da Administração e da Secretaria da Educação já contam com esse serviço de guarda.

O valor total do contrato é de R$ 603,5 mil.

Fonte: Diário de São Paulo – São Paulo/SP



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