Os vigilantes do Estado do Tocantins não aceitaram a nova proposta apresentada pelo Sindicato Patronal na última terça-feira, 21, e continuam em greve por tempo indeterminado.
A greve já dura uma semana e segundo informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em vigilância do Tocantins (Sintvisto), Antônio Gonçalves, ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 22, só o plano odontológico já foi acertado. A previsão era de que a greve se encerrasse ontem.
O Sindicato Patronal elaborou nova proposta que foi apresentada ontem a tarde no Ministério Público do Trabalho. Antônio informou ao Conexão Tocantins que os patrões fizeram a proposta de 1% no ganho real dos salários quando o pedido pelos vigilantes é de 2%, e propuseram um vale alimentação no valor de R$ 16 quando os vigilantes solicitaram no valor de R$ 18. Antônio disse que a procuradora mediou o salário
para aumento de 1,5 % e o vale alimentação para R$ 17.
“Não acabou, a greve continua. A procuradora fez uma mediação com o que estava sendo negociado entre as partes para chegar a um meio termo e ai os patrões vão fazer uma assembleia agora de manhã para apreciar a mediação da procuradora ficando os trabalhadores de fazerem uma assembleia hoje meio dia também. Se passar na assembleia encerra a greve, se não a greve continua”, disse.
Após as assembleias marcadas para a manhã desta quinta-feira haverá, novamente, tentativa de mediação no Ministério Público do Trabalho às 15 horas para que se chegue a um consenso.
Procon
Francisco Carlos Brito é técnico do Departamento Pró Direitos e Deveres nas Relações de Consumo (Procon Tocantins) e informou ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 22, algumas dicas para que o cidadão tocantinense não fique prejudicado pela greve.
Quando o cidadão tem um documento que conta juros após o vencimento, a dica do Procon é que o consumidor procure primeiramente estabelecer contato com o fornecedor para tentar outra forma de pagamento, no caso, depósito, transferência, entre outros.
Segundo Francisco, outros estabelecimentos também podem receber boletos cintando as lotéricas como exemplo. Caso outros estabelecimentos não resolvam e o cidadão não encontre outros meios para resolver o problema, o consumidor deve procurar o Procon ou o judiciário. “Podemos entrar em contato com o fornecedor para tentar resolver o problema. O consumidor não pode ser prejudicado”, afirmou.
Sindesp
O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores, de Curso de Formação e de Segurança Eletrônica do Estado do Tocantins (Sindesp), Joseph Ribamar Madeira, disse que a parte patronal tem feito sua parte. Sobre as propostas apresentadas até então, Joseph diz que falta os trabalhadores entenderem que os percentuais apresentados estão além do que a conjuntura econômica permite e ainda que a manutenção dos postos do trabalho é a principal preocupação.