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» Violência esquenta mercado de vigilantes em Ribeirão

Os dois centros de formação e reciclagem de vigilantes de Ribeirão Preto apontam, em média, um crescimento de 30% na procura de novos alunos nos últimos meses, em relação ao mesmo período de 2011. Reflexo do aumento da criminalidade, os cursos capacitam os alunos para segurança armada e os vigias conseguem empregos rapidamente. Nos últimos três dias, por exemplo, oito casas foram assaltadas.

 

Marcelo Marin Cabral, inspetor de um dos cursos, explica que é comum pessoas que não conseguiram ingressar na área militar encontrarem na segurança patrimonial uma opção “É mais fácil. Contudo, eles passam por exame psicológico, exame médico e precisam comprovar idoneidade através de documentos”, pontua.

 

Segundo o diretor de uma das escolas que oferecem a capacitação, tenente Melara, cerca de 1,5 mil alunos são formados por ano e a procura continua crescente “Eles podem trabalhar na segurança patrimonial, que é o mais comum, mas também podem fazer um curso de extensão e trabalhar no transporte de valores e escolta armada”, diz.

 

Mercado quente

 

No Sindicato de Trabalhadores em Serviços de Segurança e Vigilância de Ribeirão Preto e Região, a maior demanda também é confirmada. Segundo o diretor financeiro José Ângelo Pita, a procura por referência de profissionais desse tipo aumentou 40% desde o iní-cio do ano.

 

O segmento também é visto como uma profissão promissora, mesmo por aqueles que nunca trabalharam com algo parecido. É o caso da aluna de uma das escolas Vanessa Adão, que trabalhou durante anos na área de limpeza. “Ainda não tenho emprego em vista, mas sei que não vou encontrar dificuldades.

 

“A aluna Edilene Damião Martins cita a sensibilidade e percepção da mulher como possível diferencial “Conheço muitas mulheres que estão nessa área. Acredito que somos mais atentas, e, assim, conseguimos ter uma postura maior de prevenção”, afirma.

 

Fonte: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto




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